Havia uma previsão de vento leste para este último dia de regatas, mas logo cedo, o que se viu em Ilhabela foi um forte vento sul, determinante para que a raia das regatas fossem montadas dentro do Canal de São Sebastião.
As equipes largaram para a primeira regata do dia, uma barla-sota com início nas proximidades da Vila e boia de barlavento próxima ao porto de São Sebastião, já sob um vento forte, acima de 20 nós.
Aí…
Aí as coisas foram se complicando. O vento forte fez com que rapidamente as classes HPE e C 30 completassem a regata.
Enquanto RGS e IRC ainda completavam as suas regatas, a comissão deu início a mais uma para C30 e HPE25, já com o vento sul aumentando, e chegando próximo dos 25 nós.
Acontece que, não demorou muito, a intensidade do vento subiu abruptamente, logo se mantendo na casa dos 30 nós.
Como o vento não só se manteve como ainda aumentou de intensidade, a decisão da comissão foi pelo cancelamento de todas as regatas em curso.
Decisão acertada porque o vento acabou atingindo mais de 40 nós logo depois.
É claro que houve quem reclamasse da decisão, enquanto outras equipes enfrentavam problemas com quebra de equipamentos e velas rasgadas e neste cenário, a segurança fala mais alto.
Na prática, os vencedores.
Com toda esta situação adversa, apenas a C30 e HPE conseguiram completar ao menos uma regata hoje. Apesar de ter chegado em terceiro neste domingo, o Caballo Loco, de Mauro Dottori, foi o campeão da C30, acumulando 10 pontos no campeonato.
E vale destacar o equilíbrio da classe, que teve o Loyalty, de Alexandre Leal, em segundo, com 11 pontos e o Kaikias/Via Italia, de Eduardo Mangabeira, com 12.
Na HPE25, o Ginga, de Breno Chvaicer, vencedor da regata de hoje, venceu também a etapa, ao somar 13 pontos em sete regatas. Em segundo, o Conquest/Econ, de Marco Hidalgo, com 17, mesma pontuação do terceiro colocado, o do Cabron, de Demians Pons.
Com o cancelamento da regata em curso para as classes IRC e RGS, prevaleceram os resultados acumulados até ontem.
Na RGS A o Zeus, de Paulo F. Moura, venceu todas as três regatas da classe e terminou o campeonato com 3 pontos. O segundo colocado foi o KaMua de José L. Ortega, com 7O Kameha Meha, de Átila Bohm, somando 12 pontos, foi o terceiro colocado geral da classe.
Ns RGS C, também com três vitórias em três regatas, o Comanda, de Emmanuel Nascimento, foi o campeão da etapa. O Brazuca, de Rubens Bueno, com dois segundo-lugares e um terceiro, termina a etapa na segunda dolocação, coma sete pontos. Finalmente, o Triton, de Ricardo Zamboni, termina em terceiro na terceira colocação geral, com 14 pontos.
E o Rudá, de Mario Martinez, ao vencer também as três regatas do campeonato na IRC, não poderia deixar de ter sido o campeão da classe.
O Xamã, de Flavio Farkouh, ficou com a segunda colocação geral, somando 11 pontos. Com 18 pontos, o Inaê/Transbrasa, de Bayard Umbuzeiro Neto, chega ao final na terceira colocação geral.
A segunda etapa da XX Copa Suzuki chega ao fim. Diante de uma nova realidade social, cumprindo protocolos de segurança, mas não menos técnica, divertida e emocionante.
A última etapa já tem data marcada. Será em novembro e será uma competição especial:
Junto com a Copa Suzuki haverá os campeonatos brasileiros das classes IRC e RGS (20, 21 e 22) e C30 (19,20, 21 e 22).
No último final de semana de novembro, acontece a tradicional regata Volta à Ilhabela e a premiação anual da XX Copa Suzuki.
A XX Copa Suzuki tem organização do Yacht Club de Ilhabela, patrocínio master da Suzuki Veículos e apoios Prefeitura Municipal de Ilhabela, Control Service, North Sails, Band FM, Programa Muito+, Balaio de Ideias, Revista Ancoradouro, ABVO e FEVESP.