A última etapa da Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica 2017 se aproxima e com ela a expectativa de conhecermos os campeões do ano.

Só dá para dizer que haja uma vantagem inatingível na classe HPE, na qual vai ser difícil tirar o troféu das mãos da turma do Ginga. Nas outras, nada definido ainda, embora o Caiçara tenha também uma certa folga em relação aos concorrentes da C30. Mas…. tem regata pela frente…

O ASBAR II Leste Invest, de Sérgio Klepácz, vem na  liderança da IRC. Com 21 pontos acumulados até agora, já com descarte, a equipe está com uma vantagem de 15 pontos sobre o segundo colocado, o Maria Preta, de Horst Miklautz, que ocupa a segunda colocação. Com 37 pontos, apena um à atrás do Maria Preta, vem o Orson II,  de Carlos Eduardo Souza e Silva.

Na RGS nada definido ainda, e os três primeiros colocados vêm para a etapa com chances de se sagrarem campeões de 2017. Apenas 10 pontos separam o BL3, de Clauberto Andrade (21), o Mystic, da Carlos Gerevine (26), e o Colin, de Sabastian Menendez.

O Caiçara, de Marcos de Oliveira Cesar, vem mantendo o seu favoritismo na C30, acumulando 27 pontos nas três etapas já disputadas, mas o Caballo Loco, de Mauro Dottori, está há apenas 8 pontos, atrás. Com 35 pontos, ocupa a segunda colocação, seguido do + Realizado, de José Luis Apud, este um pouco mais distante, com 56 pontos até o momento.

Na HPE 25, as coisas estão fáceis para o Ginga, de Breno Chvaicer. Com 40 pontos a equipe ocupa a primeira colocação isolada da classe.

A briga provavelmente vai ser para saber quem será o vice-campeão: o Dom, de Pedro Lodovici, que inicia a terceira etapa com 85 pontos ou o Conquest, de Marco Hidalgo, com 93.

Finalmente na Bico de Proa, a disputa vai acontecer entre o H2Orça, atual lider, com 7 pontos e o Jambock, de Marco Aleixo, com 11.

A próxima etapa começa no dia 25 com o desafio da tradicional Regata Volta à Ilhabela Sir Peter Blake. Continua no dia 26 de novembro e termina nos dias 2 e 3 de dezembro, com as últimas regatas e as premiações.

A Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela é realizada pelo Yacht Club de Ilhabela, tem patrocínio da Suzuki Veículos e apoio e da Antena 1, O Ancoradouro, Balaio de Ideias, Fevesp, Revista Mariner, North Sails, Quantum Sails, Marina Supmar e Rádio Vozes.

A quarta e última etapa da Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica acontecerá nos dias 25/26  de novembro e 2/3 de dezembro e a etapa já começa com a mais desafiadora das regatas do circuito: a regatada “Volta à Ilhabela – Sir Peter Blake” acontecerá no sábado, 25 de novembro.

Estão convidados os veleiros das classes IRC, C30, HPE-25, BRA-RGS e Bico de Proa e as inscrições  serão feitas no YCI, no dia 24 de novembro das 17h às 20h30 e no dia 25 das 08h30 h às 11h30, na secretaria do evento, no YCI, com valor de R$ 100,00 por tripulante, exceto tripulante-mirim, que é isento.

Fim de semana de premiações

O segundo final de semana da competição terá, no sábado, 2 de dezembro, a premiação da Regata Volta à Ilhabela, que aliás, comemora o Dia do Marinheiro.

No domingo, 3 de dezembro, acontecem as premiações da etapa e do acumulado da Copa Suzuki.

Acesse  aqui o AVISO DE REGATA EM PDF.

Nos vemos em Ilhabela!

A Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela é realizada pelo Yacht Club de Ilhabela, tem patrocínio da Suzuki Veículos e apoio e da Antena 1, O Ancoradouro, Balaio de Ideias, Fevesp, Revista Mariner, North Sails, Quantum Sails, Marina Supmar e Rádio Vozes.

José Guilherme Caldas (esquerda) e Leonardo Chicourel, deixam o porto de Le Havre para a largada da Transat Jacques Vabre.

A regata Transat Jacques Vabre é uma regata em duplas,  que parte da cidade de Le Havre, frança e termina em Salvador, Brasil.

A largada desta edição 2017 aconteceu na manhã de hoje (5 de novembro) e o associado José Guilherme Caldas, velejando com Leonardo Chicourel, tripulam o único veleiro brasileiro da regata, o Mussulo 40 Team Angola Cables.

Passadas aproximadamente 3 horas e meia da regata, as equipes estão a pouco mais de 60 milhas do porto de Le Havre.

A competição surgiu em 1993 como uma regata para velejadores em solitário e logo m 1995, mudou para o formato atual, de duplas. A origem pretendia celebrar as históricas rotas marítimas entre a Europa e a América, tanto que sua primeira edição (entre Le Havre e Cartagena, na Colômbia) lembrava a rota do café entre os dois continentes. Desde 2001 o destino dos velejadores é Salvador, no Brasil.

A regata tem quatro classes de barcos. Os Class40 (da dupla brasileira) contam com 16 duplas e é a categoria mais numerosa. Os tradicionais IMOCA 60 aparecem logo em seguida com 13 equipes. Entre os multicascos estão Ultime, com três enormes trimarãs na disputa, e os Multi50, com seis.

Os Ultimes, que são os mais velozes inscritos na Transat Jacques Vabre, devem concluir o percurso de Le Havre a Salvador em menos de 10 dias. Já os brasileiros que estão na Class40 devem demorar mais de 20 dias.

O Brasil participa pela terceira vez da regata Transat Jacques Vabre. Em 2015, o Zetra de Eduardo Penido – campeão olímpico em Moscou 1980, e Renato Araújo foi o sexto colocado na Class40.

Quem quiser acompanhar a regata pode acompanhar a localização em tempo real dos competidores ou acessar o site oficial da competição.

Abaixo um vídeo feito pela dupla nos primeiros momentos da regata.