Nos termos do Artigo 62, Inciso I, letra “e” do Estatuto Social, convoco, respeitosamente, os Senhores Membros Efetivos do Conselho Deliberativo do Yacht Club de Ilhabela, para Reunião Ordinária, que será realizada no próximo dia 29 de Agosto de 2019, quinta-feira, às 18:30 horas, em primeira convocação e às 19:00 horas, em segunda convocação, na Sede do Yacht Club de Ilhabela em São Paulo, Avenida Brigadeiro Luis Antonio nº. 2729, conjunto 1010, na SALA CONSELHEIRO FERNANDO JOSÉ BERGO RODRIGUEZ, para tratar da seguinte Ordem do Dia:
Aprovação da ata da reunião de 11 de junho de 2019;
Tomar conhecimento das atividades da Diretoria;
Certo da presença dos Senhores Conselheiros, que seguramente qualificarão a reunião,
São Paulo, 20 de Agosto de 2019
CARLOS EDUARDO DE MACEDO COSTA
Presidente do Conselho Deliberativo
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Ainda no clima da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que terminou dia 20, as alunas da Escola de Vela de Ilhabela tiveram um gostinho do que é velejar em equipe num veleiro de oceano.
Neste último final de semana, Marcos Ferrari levou as meninas para uma velejada no barco BMW Motorrad, quinto colocado na classe ORC, uma das mais mais competitivas do evento.
“Faz uns anos que velejar se tornou um sonho, e em muitos momentos de ontem não consegui nem conter as lágrimas de tanta emoção. Foi realmente um dos dias mais felizes da minha vida”, contou Débora, uma das alunas.
“Agradeço ao Marcos Ferrari pela humildade, pela paciência, e por compartilhar com a gente conhecimentos tão valiosos.”
A ação compensou a ausência da “regata Velas do Futuro” que deveria ter sido realizada durante a 46ª SIVI, mas que, por causa da atípica situação dos ventos, não pode acontecer.
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No último dia 14 de julho os pesquisadores do Viva Baleias, Golfinhos e Cia, avistaram uma mamãe jubarte com um filhote bem pequeno, nascido ha poucos dias e na nossa região .
Agora a comunidade náutica da região de Ilhabela está empenhada em batizar o bebê jubarte e você pode participar dando a sua sugestão.
Uma das mais desafiadoras edições da Semana Internacional de Vela de Ilhabela terminou neste sábado, com a tradicional cerimônia de premiação, no Race Village.
A merecida premiação aos vencedores consagrou as equipes que conseguiram se destacar em uma semana marcada por regatas de ventos muito fracos no início, um dia de tempestade, que impediu as regatas, e outro de ventos fortes e mar muito revolto.
No último dia de competição mais um desafio, com ventos fracos e regatas decisivas.
Na principal classe da competição, o Eduardo Souza Ramos, no comando do Pajero, voltou à Semana Internacional de Vela de Ilhabela para conquistar o seu 11º título. Mas a vitória não veio fácil. O barco protagonizou o duelo mais acirrado da semana com o Crioula, de Renato Plass, na classe ORC, dando o tom da competição. Só garantiu a vitória neste sábado (20), com as últimas duas provas.
Neste sábado, sob vento fraco, abaixo de 5 nós em alguns momentos, a comissão de regatas conseguiu realizar duas regatas para as classes ORC, IRC e HPE-25. As demais classes tiveram apenas uma regata para decidir o título.
Entre o Pajero e o Crioula, campeões da Semana de Vela em 2017 e
2018, respectivamente, a disputa foi equilibrada do início ao final. O
Pajero manteve a regularidade e venceu as provas deste sábado (20),
acumulando quatro vitórias, dois segundos lugares e um terceiro lugar.
“Foi uma competição incrível! Estou muito feliz por tudo e espero
continuar competindo por muitos anos aqui na Semana de Vela. A sensação é
ótima”, comemorou Eduardo Souza Ramos. ” O último dia de regatas foi
bem comprido. Foi o dia em que a comissão de regatas conseguiu fazer
duas provas, uma no sul e outra no leste. Vencemos as duas, e foi um
excelente final de competição”, completou o tripulante Ricardo Costa.
O Crioula, com o atleta olímpico Samuel Albrecht a bordo, teve
desempenho parecido. A equipe campeã de 2018 manteve-se “na cola” do
líder durante toda a competição. “Foi uma semana ótima, bem disputada.
Tivemos uma briga muito bonita com o Pajero. No fim eles levaram a
melhor e estão de parabéns”, disse Fabrício Streppel, do Crioula.
Virada emocionante na IRC
O Rudá começou o dia com a missão de tirar os dois pontos de
desvantagem para o líder Inaê 40. Mas foi o Danadão quem venceu a
primeira prova do dia, assumindo a liderança. A decisão, de virada, foi
levada até a última perna no popa já na chegada.
“A disputa de hoje foi incrível. O Inaê estava velejando super bem, e
o Danadão é o barco dos atuais campeões brasileiros. Na última regata
conseguimos cruzar a chegada apenas quatro segundos antes do Danadão e
foi muito emocionante. Foi uma das Semanas de Vela mais incríveis que já
tivemos”, festejou o comandante Mário Martinez.
Timoneiro do vice-líder Danadão, Maurício Santa Cruz definiu a semana
como difícil, devido aos ventos irregulares que impediram a realização
da regata Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil. Mas elogiou o
trabalho da organização do evento. “Ficamos um pouco atrasados, com as
regatas, mas a organização da Semana de Vela é muito boa, os juízes
conseguiram fazer boas regatas. Agora é preparar o barco para disputa da
prova Santos-Rio”, destacou Maurício, mais conhecido como Santinha,
campeão mundial de J24. O Danadão ainda ficou com o título da IRC A.
Domínio da RGS
Classe mais numerosa na Semana de Vela, com uma flotilha de 25 barcos
ocupando as raias de Ilhabela, a RGS teve disputas acirradas nas três
categorias, A, B e C, com os os primeiros colocados muito próximos um do
outro na classificação geral. No geral, o campeão foi o Zeus de Paulo
Fernando de Moura. O time ainda chamou a atenção por ser o mais festeiro
da competição.
“Conseguimos manter o objetivo e focar no campeonato, que era
essencial para a gente. Nos mantivemos na ponta e garantimos o título. A
comissão de regatas se mostrou muito competente neste sábado (20),
fazendo uma regata mais curta, para acabar mais ou menos no limite do
tempo. O evento foi um sucesso”, analisou Fábio de Carvalho, o Gereba,
do Zeus. “Quero agradecer a toda a tripulação do Zeus, todos os
velejadores e toda a organização, foi tudo muito bacana”.
Bicampeonato e homenagem ao ícone da vela entre os Clássicos
O Madrugada conquistou o título da competição entre os Clássicos pelo
segundo ano consecutivo, após mais uma campanha impecável, liderando a
disputa de ponta a ponta. O barco comandado por Niels Rump é considerado
um dos ícones da vela oceânica brasileira. Desta vez, a tripulação
viveu a experiência de receber como troféu uma réplica do modelo do seu
próprio veleiro.
“Esta semana foi muito emocionante para nós, por termos tido o barco
homenageado pelo evento. É muito bom ter essa conquista, ajudando a
incentivar as novas gerações a velejar”, destacou o comandante Niels
Rump.
Vitória caseira na C-30
O título da C-30 ficou em casa. O Caballo Loco liderou a competição
de ponta a ponta. Mas travou uma disputa bem equilibrada com o Kaikias e
o Katana. Neste sábado (20), garantiu a vitória com um quinto e um
segundo lugar nas últimas regatas.
Mauro Dottori, comandante do barco e diretor de vela do Yacht Club de
Ilhabela, falou sobre o final da competição e fez um balanço da Semana
de Vela. “A regata de hoje foi difícil. Tivemos um vento sul entrando
pelo canal no começo da prova, um vento muito fraco. A segunda prova
praticamente foi anulada para os C-30 e os HPE-25. Aí o Cuca, como
sempre com uma fé impressionante, cheirando o vento, levou a gente para o
leste e conseguiu fazer uma última regata, com vento soprando em 12 ou
13 nós”, explicou Mauro. “O mais gostoso é terminar o evento com esse
astral, com esse visual lindo de Ilhabela. É só pra gente ter vontade de
fazer logo a próxima edição”.
Domínio consolidado na HPE-25
Favorito ao título, o Ginga conquistou o sexto título da Semana
Internacional de Vela de Ilhabela. A equipe liderada por Breno Chvaicer
teve como trunfo o entrosamento, a técnica e o conhecimento das raias de
Ilhabela, e conseguiu manter a regularidade durante toda a semana.
“O que mais pesou para a nossa vitória foi essaa regularidade.
Ganhamos apenas duas das seis regatas. Mas, em compensação, fizemos três
segundos lugares e um terceiro”, apontou o comandante Breno Chvaicer.
Duas décadas depois, bicampeonato na Bico de Proa
O Bacanas IV retornou à Ilhabela após mais de vinte anos para vencer
todas as regatas da Semana de Vela e ficar com o título da competição,
na classe Bico de Proa A. A vitória teve um significado especial para a
tripulação, campeã do evento em 1994. “Faz mais de vinte anos que
estivemos aqui da última vez e gostamos muito desta competição. A
comissão de regata é boa pra caramba, fazendo a largada na hora certa,
na raia certa. Não tem como dar errado, tivemos ótimas provas”, elogiou o
comandante Christian Lundgren. “Havia um barco mais veloz que o nosso,
mas compensamos nas manobras e nas táticas. Gostamos muito das velejadas
aqui.”
Na categoria Bico de Proa B, o H2Orça de Hilpert Zamith foi o
campeão. E o Newport de Ruy Mendes Vita confirmou o favoritismo na Bico
de Proa C, com três vitórias e dois segundos lugares.
Estreia
A classe Mini Transat 6.50 foi a estreante da 46ª Semana
Internacional de Vela de Ilhabela. Os barcos de apenas 21 pés, próprios
para longas travessias oceânicas e resistente às condições mais severas
do clima, mostraram bom desempenho nas raias da ilha. O título ficou com
o Daddy-O, de José Carlos Rodrigues de Souza, o Crispim, presidente da
categoria no Brasil.
Os campeões
ORC – Pajero ORC A – Pajero ORC B – +Bravíssimo IRC – Rudá IRC A – Danadão IRC B – Asbar IV RGS – Zeus
RGS A – Zeus RGS B – BL3 Urca RGS C – Aquarius BDP A – Bacanas IV BDP B – H2Orça BDP C – Newport HPE-25 – Ginga C-30 – Caballo Loco Clássicos – Madrugada Mini – Daddy-O Multicascos – Maré XX
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A noite foi dos amadores na Semana Internacional de Vela de Ilhabela, nesta sexta-feira (19). Em sua 46ª edição, o evento premiou os três melhores times na classificação geral das classes ORC e IRC, em cerimônia realizada no Yacht Club de Ilhabela. O objetivo é trazer ainda mais velejadores para o principal campeonato de vela oceânica na América do Sul, incentivando aqueles que velejam por amor ao esporte, sem entrar no esporte profissional.
Para ser um time amador, os velejadores a bordo precisam apresentar certificado emitido pela World Sailing, entidade que rege a vela mundial, válido até o último dia do evento. Apenas um integrante da equipe pode ser profissional. As equipes amadoras competem na mesma raia da profissional e pode até levar o título geral se tiver o melhor desempenho, saindo de Ilhabela com dois títulos, neste sábado (20).
O Inaê 40 (Bayard Freitas Umbuzeiro) foi o campeão entre os amadores da classe IRC, seguido pelo Rudá (Guilherme Eduardo Hernandez) e o Itajaí Sailing Team (Alexandre Gusmão). Na ORC, o San Chico 3 (Francisco Freitas) ficou em primeiro lugar, com o Bijupirá Capemisa em segundo e o Dourado (os dois do Grêmio de Vela da Escola Naval) em terceiro.
“O prêmio aos amadores foi muito bem recebido, foi uma alegria fazer aqui no clube, de forma mais caseira”, disse Mauro Dottori, diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela. “O pessoal adorou, e ficou um clima de quase fim de Semana de Vela. Já está dando vontade de participar de outra, nem acabou essa.”
“Estamos muito satisfeitos com o barco, treinamos muito todas as manobras. E estamos comemorando dez anos velejando juntos em Ilhabela, tem sido uma semana de vela maravilhosa”, comemorou Bayard Freitas Umbuzeiro, comandante do Inaê 40. “Hoje tivemos um vento de leste na primeira regata, variando de 12 a 15 nós. Tivemos a felicidade de escolher um bom caminho e ficamos em segundo lugar. Depois entrou um vento mais forte, de até 16 nós, e nosso barco não rendeu tanto quanto a gente esperava. Mesmo assim terminamos em terceiro lugar. Nós lideramos na IRC, à frente do Rudá, campeão brasileiro de 2014.”
A equipe do Rudá também comemorou o prêmio como segundo colocado no Torneio por Equipes. “Foi muito divertido”, disse o comandante Guilherme Eduardo Hernandez. “Nas regatas de hoje o vento não estava tão forte quanto ontem. Estávamos muito bem na primeira regata, mas infelizmente o vento caiu a quinhentos metros do final e ficamos com o terceiro lugar. Foi uma pena, porque a gente esperava a vitória. Mas conseguimos vencer a segunda regata e estamos aí na briga pelo título da Semana de Vela.”Campeão amador na classe ORC, o San Chico 3 teve uma celebração em família, unindo as três gerações da vela presentes no barco: o comandante Francisco Freitas, o filho Chico Freitas e a neta Elaine Correia de Freitas, de oito anos.
“Estamos bem contentes pelo campeonato e por termos ganhado o campeonato entre os amadores. Tivemos ontem duas regatas com vento muito forte, vários barcos avariados, e ainda fizemos duas regatas razoáveis. Hoje as duas regatas foram muito boas”, analisou Chico Freitas. “Eu só quero agradecer à tripulação e ao meu filho, que aprendeu comigo no início e hoje é quem me ensina”, completou o comandante Francisco Freitas.
Torneio por Equipes Também nesta sexta-feira (19) a 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela premiou o campeão do Torneio por Equipes. O grande vencedor foi o time “Pajero”, formado pelo Pajero (ORC), Asbar II (IRC), Zeus (RGS) e Newport. A equipe levou para casa o troféu transitório Pen Duick II. O nome é uma homenagem ao Pen Duick II, veleiro do francês Eric Tabarly, vencedor da regata em solitário transatlântica Ostar, em 1964. A competição paralela reúne clubes, associações ou cidades nas classes ORC, IRC, RGS e Bico de Proa, com um barco de cada, para competir entre si. Os barcos somaram pontos em todas as regatas realizadas até esta sexta-feira (19).
“É uma satisfação estar com essa tripulação que fez muito bem o seu trabalho, e com as equipes do Pajero, do Asbar II e do Newport. Valeu a pena, foi muito bom”, festejou o skipper João de Carvalho. “Nosso resultado nas regatas de hoje foi muito bom em relação ao geral. Estamos em primeiro na classificação da RGS A.” A equipe IZIZ (Inaê 40 / Bravo / Inaê 50 e San Chico 3) foi a segunda colocada, e a Ubatuba Sailing Team (Argos / Montecristo / Beleza Pura 2 / ka Mua) fechou o pódio.
Brasileiro de C-30 A flotilha dos C-30 conheceu nesta sexta-feira (19) o vencedor do Campeonato Brasileiro da classe. A 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela valeu como final do campeonato, que teve sua primeira etapa em Florianópolis. O Kaikias de Beto de Jesus, secretário de esportes de Ilhabela, sagrou-se campeão. “Nós fomos super bem lá em Florianópolis, e conseguimos uma boa vantagem sobre o vice-líder, o Katana. Aqui, nossa estratégia foi marcar o katana para tentar o título do Brasileiro, e a tripulação velejou muito bem”, declarou o comandante Beto de Jesus.
“Agora é pensar no final da Semana de Vela. O Caballo Loco é o líder geral e está fazendo uma grande competição. Esperamos um dia perfeito amanhã, com pelo menos duas regatas, para reverter a vantagem deles.” “Fazer um campeonato assim, em duas etapas em lugares diferentes, enriquece muito. Uma pena que nem todos puderam participar. Mas foi muito bom. Não fomos bem em Santa Catarina, e nos recuperamos bastante aqui”, analisou o comandante do Caballo Loco, Mauro Dottori. A 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela termina neste sábado (20). As últimas regatas têm horário de saída previsto para as 12h.
As disputas da 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela
esquentaram nesta quinta-feira (18), com as primeiras regatas
barla-sota, disputadas entre boias. E, além da briga pelas posições, as
equipes tiveram como desafio o vento inconstante soprando de leste, com
rajadas de até 22 nós em alguns momentos. A condição mais severa do
clima levou a quebras e avarias de alguns barcos.
Para a flotilha da HPE-25, a Semana de Vela começou agora. A classe
tinha na conta apenas a regata Renato Frankenthal, que não conta pontos
para a classificação geral. Por isso, a entrada do vento mais forte foi
comemorada pelos velejadores.
“Hoje foi ótimo, sensacional velejar. Muito vento, muita onda, popas
incríveis. Fomos planando, descendo onda em velocidade super acelerada.
Hoje pegamos um quarto e um quinto lugares, e estamos muito satisfeitos.
Cansados, porque cansou mesmo, mas satisfeitos”, comemorou o comandante
do Aventura 55, José Octavio Mendes Vita. “Amanhã é pensar em melhorar.
O comandante precisa de todo o treino possível”, brincou.
“Nós não temos do que reclamar, vento forte é ótimo para velejar, o
barco corre mais. Não gostamos é de calmaria”, disse José Guilherme
Caldas, comandante do Mussulo Team Angola Cables. “Estamos com uma
tripulação nova, e a experiência com esse barco também é relativamente
nova, por isso não almejamos grandes resultados agora. Mas estamos indo
bem, tiramos hoje um sexto e um quarto lugar.”
Para a tripulação do Ginga, apontada como favorita na HPE-25, a
competição começou bem equilibrada apesar da flotilha contar com menos
barcos nesta edição da Semana de Vela. “Está sendo uma competição
interessante, estamos bem contentes com a disputa”, destacou o
comandante Breno Chvaicer, do Ginga. “Hoje tivemos duas regatas muito
boas, com vento forte e muitas ondas. Agora espero que possamos realizar
pelo menos mais três regatas na sexta e no sábado, para ficar ainda
melhor.”
Estabilidade dos Clássicos contra o vento forte
Os barcos maiores e mais “sólidos” da categoria dos Clássicos
acabaram favorecidos na missão de enfrentar o clima severo. Marco
Dippolito, comandante do Vendetta, elogiou o desempenho do barco nas
regatas desta quinta. “Um tempo como o de hoje privilegia os barcos mais
pesados, como o nosso. Apesar de ser um barco antigo, performa bem em
condições de vento forte. O clima exigiu bastante da tripulação e
pudemos nos divertir”, contou Marco. “E temos aqui o nosso Harry nos
acompanhando (o cachorro da raça golden retriever já é figura conhecida
na ilha). Quando tem muito vento, o Harry se coloca no cockpit, que é
uma área um pouco mais baixa e abrigada, e fica no meio das pernas das
pessoas. Assim ele se sente abrigado, e já está acostumado”.
A tripulação do Le Baron precisou de paciência e concentração para
enfrentar o clima, mas também viu um saldo positivo na disputa. “Hoje
foi um dia muito difícil para a gente, mas é um dia como outro qualquer
aqui na Semana de Vela. Nós estamos muito contentes por estarmos
participando desta edição, porque podemos testar nosso barco e ganhar
experiência. Depois tem as festas, a diversão com a turma, Para nós tem
sido gratificante participar do evento”, garantiu o comandante Raphael
de Paula. Ao lado da esposa Allyne Santos de Jesus, ele vive a
experiência de velejar literalmente “em casa”, já que os dois largaram
tudo para morar no Le Baron.
Equilíbrio na C-30
Na classe C-30, a briga pelas primeiras posições é acirrada, jogando a
decisão para o último dia. O Caballo Loco de Mauro Dottori segue bem
colocado na disputa.
“Aqui na Ilha é o vento é 8 ou 80. Num dia não tem nada, no outro
mais ou menos, no outro nem regata tem. E hoje entrou um pouco mais de
vento aí na faixa dos 15 aos 22 nós, até rajadas um pouquinho mais
fortes. Hoje foi o dia para treinar muito com esse tipo de vento. O
Caballo não foi mal, ficou em segundo em uma raia muito bonita, onde se
podia ver tudo. Obviamente que, com esse vento forte, alguns incidentes
ocorrem, algumas velas rasgam, quebraram a retranca de alguns C-30, teve
barco que quebrou o mastro, são coisas da regata. Hoje a adrenalina foi
a mil, e agora vamos esperando que amanhã vai ser melhor ainda”,
analisou o comandante Mauro Dottori.
Favoritismo entre os Bico de Proa
Enquanto a maioria das classes segue bem equilibrada, a Bico de Proa
já tem algumas posições mais definidas. O Newport, na categoria Bico de
Proa C, está na primeira posição depois de garantir três primeiros
lugares.
“Ganhamos na nossa categoria e estamos em quarto no geral. A regata
de hoje foi muito técnica com vento forte e várias rajadas. Mas foi um
dia bem gostoso”, comemorou o comandante Ruy Mendes Vita. O segredo para
se manter na liderança mesmo em condições climáticas oscilando como
nesta semana, é o entrosamento da tripulação. “Minha equipe somos eu,
minha esposa, dois filhos e dois meninos da escola de vela. É uma equipe
bem entrosada. Tirando os dois meninos, que estão competindo pela
segunda vez, nós velejamos sempre juntos. Isso é fundamental para ir
bem”.
Vento forte provoca avarias
Com o clima mais severo desta quinta-feira (18), alguns veleiros
sofreram avarias. O Vó Monik, da categoria Clássicos, e o Felcidue, da
ORC, tiveram seus mastros quebrados. O argentino Nautico II, também da
ORC, passou momentos tensos em alto mar. Depois de levar uma batida de
outra embarcação, ficou com um buraco no casco e a água invadiu o barco.
Tom Cats agita os velejadores
Depois das disputas intensas em alto mar, os velejadores foram mais uma vez recepcionados com um show para ajudar a baixar a adrenalina. Nesta quinta-feira (18), a banda presente no Yacht Club de Ilhabela foi o Tom Cats, velha conhecida dos velejadores e habitantes. Além do show, a tradicional canoa de cerveja fez parte da festa.