Vela
Copa Suzuki: regata de percurso marca o penúltimo dia de competição
A terceira etapa da Copa Suzuki entra em sua fase final com os dois últimos dias de regatas, neste final de semana. Neste sábado aconteceu uma única regata de percurso no norte do Canal de São Sebastião.
Todas as classes correram uma regata de aproximadamente 14 milhas, com largada na entrada do Canal de São Sebastião e boia de barlavento na altura da Praia do Poço.
Tempo bom, ventos que chegaram aos 15 nós e permaneceram entre 8 e 12, embalaram a regata deste sábado.
Até pela ordem de largada das classes, os primeiros barcos a cruzar a boia de barlavanto foram os C30, seguidos pelos HPE25 e os da flotilha da RGS.
Na classe C30, o primeiro a cruzar a linha de chegada foi Caballo Loco, de Mauro Dottori, seguido pelo Caiçara, de Marcos de Oliveira Cesar, e o Kaikias, de Felipe Echenique, na terceira colocação. +Realizado e Barracuda, cruzaram na quarta e quinta colocações, respectivamente.
Na HPE, mais uma vez, o Ginga, de Breno Chvaicer, cruzou em primeiro, seguido do Repeteco, de Fernando Haaland, com o Fit to Fly, de Eduardo Mangabeira, na terceira colocação.
Na Classe RGS, o Montecristo foi o primeiro barco a cruzar a linha, e, no tempo corrigido, também levou a primeira colocação no dia. O Jazz, de John Julio Jansen, foi o segundo, com o Inaê-Transbrasa, de Bayard Umbuzeiro Filho, na terceira colocação.
O H2Orça completou a regata, sendo o único na classe Bico de Proa.
Amanhã, domingo, é o último dia de regatas da etapa e a previsão é de ventos leste de baixa intensidade, o que deve levar a Comissão de Regatas e realizar, ao menos, uma barla-sota, no norte do Canal de São Sebastião.
A etapa termina amanhã. claro, com a tradicional canoa de cerveja e a premiação geral da etapa, no Yacht Club de Ilhabela.
Classe C30 mostra competitividade e promete boas disputas no próximo fim de semana
Se tem uma classe participante da terceira etapa da Copa Suzuki que não tem do que reclamar do último final de semana de regatas em Ilhabela é a C30. No sábado, ventos constantes de 15 nós e no domingo, um pouco mais fracos, mas igualmente constantes, na casa dos 10 nós, embalaram as disputas na raia do Canal de São Sebastião e proporcionaram “pegas” emocionantes para os velejadores.
“Foi um final de semana incrível. Sem dúvida as regatas mais disputadas que já corremos”, comenta o comandante do veleiro Kaikias, Felipe Echenique, atual terceiro colocado na etapa, que nem por isso deixou de se entusiasmar com o resultado:
“Para nós a participação foi muito boa. Na Semana de Vela, não fomos muito bem por alguns fatores, inclusive de tripulação. Nesta etapa estávamos com tripulante novo, um time mais entrosado, fatores que colaboraram para uma boa performance. A classe está muito disputada, pequenos detalhes são importantes e manter uma tripulação constante ajuda muito a evitar os pequenos erros que, somados, fazem toda diferença”.
Mauro Dottori, comandante do Caballo Loco, que vinha na liderança, sofreu com a ausência de dois tripulantes fundamentais para a equipe: “para nós isso foi fatal, sem dúvida, o que não tira o mérito das outras equipes que velejaram muito bem em regatas muito disputadas.
“Os barcos ficaram muito muito próximos. Tivemos altos pegas na raia, a dissonância realmente foi o nosso barco, que também estará desfalcado no próximo final de semana. Uma pena, pois vamos nos distanciar no campeonato, mas, isso é a vela e faz parte. Agora, a última velejada foi ótima. A C30 continua numa boa”, resume Mauro.
Ricardo Apud, do +Realizado, segundo colocado na etapa, faz coro com os demais e comenta que “as regatas foram muito disputadas. Talvez tenha sido o final de semana mais disputado que já tivemos na Classe C30 e regularidade é tudo.
Fomos bem no primeiro dia de regata, porém nos perdemos um pouco no domingo com duas largadas ruins, o que prejudicou o nosso desempenho pois tivemos que fazer regatas de recuperação e isso é complicado em função do equilíbrio das equipes.
Dá para pensar em buscar uma primeira colocação nas próximas regatas, mas é bastante complicado. Temos que focar em fazer o nosso lado. O barco esta muito rápido e temos barcos próximos. O Kaikias evoluiu muito é se tornou mais uma preocupação para os demais. O Caballo Loco teve um final de semana não muito bom, mas tanto eles como o a equipe do Barracuda têm condições de ganhar regatas e é preciso estar atento”, completa Ricardo Apud.
Humberto Diniz, comandante do Barracuda, sente um pouco o fato de estar na quinta colocação, mas confirma que na C30, tripulação é tudo: “a gente velejou com apenas três tripulantes constantes, montamos uma nova tripulação em cima da hora e isso faz diferença. As regatas na raia ali na baía de Caraguá tem mais ou menos um percurso definido. Não tem muito o que inventar, assim, a tripulação mais entrosada vai levar vantagem”, analisa.
“Nós pretendemos, no próximo final de semana, melhorar nossa posição. Quero ficar entre os três primeiros, não da etapa, porque é mais difícil, mas pelo menos nas próximas regatas. Agora, mesmo independente do resultado, velejar no C30 é muito bom, uma grande emoção e diversão”, finaliza.
Quem deve ter mesmo sentido esta emoção toda de ser praticamente imbatível neste primeiro final de semana foi a equipe Caiçara, de Marcos de Oliveira Cesar, que venceu cinco das seis regatas disputadas: “viemos com dois novos tripulantes e, com eles, resolvermos nos reinventar alterando as funções de quase todos da equipe visando uma otimização que, parece, por hora está funcionando”, comenta Marcos.
“Estamos contentes com os resultados, mas nenhuma das regatas nos permitiu um favoritismo. Contamos com bons acertos na tática, o que em duas regatas nos garantiu a vitória. A classe C30 é muito competitiva e não permite nem pequenos erros.
Para manter a liderança o líder tem que fazer o melhor, pois todos têm as mesmas chances, já que os barcos são iguais e os adversários tem nível elevado e semelhante”, finaliza o comandante do Caiçara.
A competição prossegue no próximo final de semana, dias 17 e 18, quando serão conhecidos os campeões da etapa.
A Copa Suzuki Circuito Ilhabela de Vela Oceânica tem organização do Yacht Club de Ilhabela, patrocínio da Suzuki Veículos, copatrocínio da B&G Instrumentos Náuticos, apoio da NorthSails, Revista Mariner, Revista Ancoradouro, Rádio Antena 1, Balaio de Ideias Fotografia e Comunicação e Prefeitura Municipal de Ilhabela.
Copa Suzuki: terminam as regatas do primeiro final de semana
Com a participação de 30 embarcações das classes C30, HPE25 e RGS, o primeiro final de semana da 3a etapa da Copa Suzuki terminou neste domingo em Ilhabela com a realização de 6 regatas para as duas primeiras classes e quatro para a RGS.
O vento leste de cerca de 10 a 12 nós levou as regatas deste domingo para o extremo norte do Canal de São Sebastião e o tempo quente e ensolarado foi perfeito para uma agradável velejada.
Na classe C30, o destaque ficou com a performance da equipe Caiçara, de Marcos de Oliveira César, que venceu cinco das seis regatas do primeiro final de semana, assumindo a liderança da etapa com apenas 5 pontos acumulados e bem à frente do segundo colocado, o +Realizado, de Luiz Apud, (12 pontos). Logo atrás, com 13 pontos, o Kaikias, de Felipe Echenique.
Mauro Dottori, comandando o Caballo Loco e Humberto Dinis, com o Barracuda, terminaram em quarto e quinto, respectivamente, com 17 e 21 pontos.
Na RGS a surpresa do final de semana foi a excelente performance do Montecristo, que simplesmente venceu todas as quatro regatas realizadas, somando 4 pontos. Regularidade semelhante mostrou o Inaê-Transbrasa, que igualmente “cravou” a segunda colocação em todas as regatas e terminou este primeiro final de semana com 8 pontos.
Na terceira colocação ficou o My Boy, com 16 pontos no total e contabilizando dois terceiros, um quarto e um terceiro lugar nas quatro regatas.
Já na HPE 25, o Ginga, de Breno Chvaicer, não deixou o seu favoritismo de lado e conquistou cinco vitórias em seis regatas. Uma terceira colocação na penúltima regata quebrou a sequência de vitórias, o que não impediu a equipe de assumir a liderança da etapa, com cinco pontos (já contando com o descarte da pior colocação).
Fernando Haaland, comandando o Repeteco, conquistou a segunda colocação, com 9 pontos acumulados. Em terceiro, o Bond Girl, de Rique Wanderlei, somando 13 pontos.
A competição prossegue no próximo final de semana, dias 17 e 18, quando serão conhecidos os campeões da etapa.
A Copa Suzuki Circuito Ilhabela de Vela Oceânica tem organização do Yacht Club de Ilhabela, patrocínio da Suzuki Veículos, copatrocínio da B&G Instrumentos Náuticos, apoio da NorthSails, Revista Mariner, Revista Ancoradouro, Rádio Antena 1, Balaio de Ideias Fotografia e Comunicação e Prefeitura Municipal de Ilhabela.
Copa Suzuki: 3a etapa começa com vento e boas regatas
A terceira etapa da Copa Suzuki começou neste sábado com a realização de três regatas para as classes HPE e C30 e duas para a RGS. Ventos na média de 15 nós e temperatura na casa dos 20º garantiram um dia de boas velejadas.
Foi assim com o Ginga, líder geral da HPE25, do comandante Breno Chvaicer, que cravou três vitórias nas três regata do dia . Em seguida, o Repeteco,de Fernando Haaland, que conseguiu três segundos lugares nas regatas. Mantendo a mesma regularidade o Bond Girl, de Rique Wanderlei, chegou em terceiro em todas as regatas do dia.
Na Classe C30, o Caiçara, de Marcos de Oliveira Cesar, conquistou a liderança da etapa ao chegar em primeiro em duas regatas e garantir o terceiro lugar, na última.
O +Realizado, de José Luiz Apud, com uma vitória, um segundo e um terceiro lugar, garantiu a segunda colocação no primeiro dia de regatas.
Em terceiro, com dois segundo-lugares e uma quarta colocação, ficou o Kaikias, de Felipe Echenique.
Já na RGS foi o Montecristo, de Julio Chechetto, que saiu à frente vencendo as duas regatas do dia. O Inaê-Transbrasa, de Bayard F.Umbuzeiro Filho, foi o segundo colocado, ao chegar na segunda posição nas duas regatas.
Em terceiro, na classe, o My Boy, de Lars Muller, com um terceiro e um quarto lugares nas regatas do dia.
Amanhã, domingo, prosseguem as regatas da etapa que termina no próximo final de semana, aqui no YCI,
Copa Suzuki: divulgado AR da 3ª etapa
Vamos velejar!
Preparem-se para a a 3ª etapa da Copa Suzuki – XVI Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, que acontece nos dias 10,11 e 17,18 de setembro, aqui no YCI.
Confira aqui o AVISO DE REGATA DA TERCEIRA ETAPA DA COPA SUZUKI.
Vale lembrar que esta é uma etapa decisiva para quem compete na Copa. É a oportunidade de se colocar bem, ou recuperar posições, para checar na liderança na última etapa do ano.
Não custa lembrar, também, que nesta etapa da Copa Suzuki, será disputada, em paralelo, a 2ª etapa do Campeonato Paulista de Veleiros de Oceano.
Bom, é isso. Preparem seus barcos e equipes. Nos vemos em setembro.
Semana de Vela Multimida
Se você não pode acompanhar tudo o que aconteceu no maior evento esportivo promovido pelo Yacht Club de Ilhabela, preparamos um resumo da 43ª Semana de Vela em fotos, vídeos e textos que contam como foi esta edição do evento:
Vídeos
Semana de Vela de Ilhabela já tem data marcada para 2017
A maior competição de vela oceânica da América Latina já está programada para voltar ao litoral norte paulista entre 7 e 15 de julho de 2017, após o sucesso deste ano. A 43ª edição da Semana de Vela de Ilhabela marcou o ano olímpico com a participação de atletas que defenderão o Brasil nos Jogos do Rio, elevando ainda mais o nível técnico do evento. Na disputa, 136 barcos de 13 classes diferentes, entre eles equipes do Uruguai, Argentina e Chile.
“Mais uma vez, a Semana de Vela de Ilhabela apresentou um nível técnico internacional, e nesta temporada foi ainda mais forte, com velejadores, treinadores, juízes e staff com lugar garantido na Rio 2016. Para o ano que vem esperamos repetir o sucesso, corrigir erros pontuais e continuar honrando a história do evento, que sem dúvida é o melhor da América Latina”, disse Carlos Eduardo Souza e Silva, diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela, que organizou e sediou a competição.
A 43ª Semana de Vela de Ilhabela testou os velejadores com uma série de disputas especiais entre as mais de 100 regatas realizadas, colocando em prática a habilidade, o investimento e o entrosamento das tripulações. A competição foi aberta no domingo (3), com três regatas de percurso – a tradicional Mitsubishi Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, a Toque toque por Boreste e a Renato Frankenthal. Ao longo da semana, os HPE30 se enfrentaram no Grand Prix dos 30 Pés, enquanto o Torneio por Equipes movimentou as classes ORC, IRC e RGS. O evento também definiu os campeonatos brasileiros de C30 e IRC e o Sul-Americano de ORC, reafirmando sua importância em nível internacional.
“A Semana de Vela é única por proporcionar uma infinidade de situações com diversos tipos de percurso, condições de vento, corrente e dar chance para os amadores medirem esforços com profissionais e olímpicos”, avaliou o organizador do evento, Cuca Sodré.
Excelência olímpica
Como acontece em todas as edições, a 43ª Semana de Vela de Ilhabela contou com a participação de atletas olímpicos. Neste ano, a competição ainda representou uma bem-vinda “folga” na preparação de alguns velejadores, a um mês dos Jogos do Rio 2016. Samuel Albretch, representante brasileiro na classe Nacra com Fernanda Oliveira, integrou a equipe do Crioula, quinto lugar na ORC geral. Jorge Zarif, esperança de medalha na Finn, mostrou que está afiado e, formando dupla com Arthur Lopes, conquistou o título do evento na classe Star com vitória em todas as regatas.
Na HPE30, a experiência de André “Bochecha” Fonseca na disputa de três olimpíadas ajudou a levar o Phoenix ao título, com vitória em 10 das 11 regatas disputadas. Já Nelson Ilha, em sua sexta participação nos Jogos como juiz, viveu o outro lado da competição em Ilhabela. O experiente velejador comandou o barco Felciuno, quarto colocado na ORC geral.
A parte técnica também mostrou excelência em nível olímpico, com a atuação de Cláudio Buckup na logística do evento. Como Nelson Ilha, Buckup representará o País no quadro de árbitros da vela dos Jogos do Rio. Em sua primeira participação, será gerente de prova, responsável por montar os percursos e dar a partida e chegada das regatas.
Baleias, desfile de barcos e atrações culturais
Durante todo o evento, os velejadores ainda foram brindados com a companhia de baleias e golfinhos perto de Ilhabela. A época é de migração, tornando mais fácil avistar os animais na região, mesmo assim a quantidade e proximidade deles encantou quem participava da competição. Na abertura, domingo (3), as jubartes deram um show de acrobacias aos competidores da Regata Mitsubishi Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil. Já o último dia de disputas foi marcado pela presença de baleias de Bryde e golfinhos nadando na área dos barcos.
Para quem ficou em terra, a Semana de Vela de Ilhabela também teve uma série de atrações, começando com o show dos Paralamas do Sucesso e terminando com o Legião Urbana Cover, além de peças teatrais e palestras. O Desfile de Barcos, no sábado (9) de manhã, atraiu para o píer da vila centenas de apaixonados por vela, para ver a passagem do histórico navio Cisne Branco da Marinha, puxando a fila dos veleiros no encerramento da competição.
Campeões da 43ª edição
Bico de Proa – Bacanas III (Christian Lundgren)
Clássicos – Áries III (Alex Calabria)
HPE25 – Ginga (Breno Chvaicer)
HPE30 – Phoenix (André Fonseca)
C30 – Katana (César Gomes Neto)
J70 – Cloud Nine (Phil Heagler)
Star – Al Hamed (Jorge Zarif)
IRC A – Rudá (Guilherme Hernandez)
IRC B – Asbar IV (Jonas de Barro Penteado)
IRC Geral – Rudá (Guilherme Hernandes)
ORC A – Miragem (Paulo Roberto Freire)
ORC B – Maestrale Logsub/Mapma (Adalberto Casaes)
ORC Geral – Miragem (Paulo Roberto Freire)
RGS A – Kalymera V (Antônio Paes Leme)
RGS B – Asbar 2 (Sérgio Klepacz)
RGS C – Rainha Empresta Capital (Leonardo Jacobi Pacheco)
RGS Silver – BL3 (Clauberto Andrade)
RGS Geral – Asbar II (Sérgio Klepacz)
Grand Prix dos HPE30 – Phoenix (André Fonseca)
Torneio por Equipes – São Paulo (Rudá / Asbar 2 / Mussulo III)
Brasileiro de C30 – Zeus Team (Inácio Vandresen)
Brasileiro de IRC – Asbar IV (Jonas de Barro Penteado)
Sul-Americano de ORC – Cristabella (Martin Meerhoff)
Termina a 43ª Semana de Vela de Ilhabela
Os campeões da 43ª Semana de Vela de Ilhabela, principal competição da modalidade na América Latina, foram definidos nas últimas regatas deste sábado (9), na raia montada na Ponta das Canas, extremo norte da ilha. A competição, que contou com a participação de 136 barcos divididos em 13 classes, foi encerrada em grande estilo, com ventos de 9 a 12 nós, e temperatura na casa dos 23 graus. Alguns resultados, como os vencedores das classes ORC e RGS – categorias de barcos diferentes e que precisam de uma fórmula para calcular o vencedor – demoraram a sair em função da revisão dos resultados.
Depois de muita recontagem, o título da ORC ficou com o Miragem (Paulo Roberto Freire), que somou 37 pontos em nove regatas, três a mais do que San Chico 3 (Francisco Freitas). O comandante Paulo Roberto Freire recebeu a notícia da vitória por telefone, quando ele e sua tripulação jantavam em um restaurante em Ilhabela. ”Ficamos surpresos com a notícia. A gente já estava contente por ter vencido a ORC B e com o segundo no geral. Foi uma conquista muita importante pra gente, pois a tripulação é eclética – formada por catarinenses, gaúchos e cariocas – e muito boa. Fomos campeões da regata mais importante do Brasil com barcos competitivos e rápidos na raia”.
Entre os tripulantes do Miragem, um BB40, estava o campeão do Pan de Guadalajara 2011 na classe Sunfish, Matheus Dellagnelo. O catarinense também foi campeão da Semana de Vela de Ilhabela de 2013 a bordo do Kiron, comandado pelo uruguaio Leonardo Cal.
Na classe IRC Geral, o vencedor foi o Rudá (Guilherme Hernandez) no critério de desempate contra o Asbar IV (Jonas Penteado) – número de vitórias. A equipe, que contou com o reforço de Ernesto Breda, um dos ícones da vela oceânica nacional, venceu três das nove regatas, contra apenas uma do vice. ”Não velejava desde 2013 quando disputei o Mundial de ORC com o Touché, Foi bom voltar para a Semana de Vela e rever os amigos”, disse Ernesto Breda.
As provas deste sábado foram disputadas após o tradicional Desfile dos Barcos no píer da Vila, no centro histórico da ilha. ”A Semana de Vela de Ilhabela é sempre assim! Tem dia de tempo bom, dia de tempo ruim. Pouco ou muito vento. Os velejadores gostam de competições nesse nível”, disse Carlos Eduardo Souza e Silva, diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela (YCI).
Monotipos
Na HPE 30, a vitória foi confirmada para o Phoenix (André ‘Bochecha’ Fonseca), que entrou no último dia com 100% de aproveitamento. O barco foi o primeiro em dez das 11 regatas disputadas – na primeira prova deste sábado, o time ficou em segundo lugar. Foram dois títulos num só: da 43ª Semana de Vela de Ilhabela e o do Grand Prix dos 30 pés. “O HPE30 é um barco novo, uma classe que está tentando se desenvolver. O nosso objetivo era trazer todos os cinco barcos para a Semana de Vela de Ilhabela. Hoje eu me sinto vitorioso porque todos estavam velejando, ao longo da semana foram pegando mais o jeito do barco, e o final foi um pouco mais disputado”, disse Bochecha.
Já na C30, o Katana (César Gomes Neto) levou a melhor em sua estreia na classe, com uma vitória e dois terceiros lugares nas últimas provas. “A C30 é a mais disputada das classes oceânicas. Outras tripulações são mais experientes do que a nossa, o que nos dá mais satisfação ainda em vencer a Semana de Ilhabela”, comemorou César Gomes Neto.
A classe estreante J70 teve cinco representantes na disputa com 11 regatas. O Cloud Nine (Phil Heagler) conquistou o título ao superar o Caruru, Tô Nessa, Viking e Cauê.
Campeão paulista e brasileiro, o Ginga (Breno Chvaicer) confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato da Semana de Vela de Ilhabela. O Ginga abriu a competição com vitória na Regata Renato Frankenthal, domingo (3), e foi o primeiro em nove das dez provas disputadas. ”Foi resultado de muito treino e dedicação da nossa equipe”, disse Breno Chvaicer na véspera.
Classe mais tradicional da vela, com seis medalhas olímpicas para o Brasil, a Star foi a última a estrear na Semana de Vela, na quinta-feira (7). Neste sábado, consagrou como campeã da competição a dupla formada por Jorge Zarif, representante brasileiro da Finn nos Jogos do Rio 2016, e Arthur Lopes. Os dois mostraram 100% de aproveitamento, vencendo as seis regatas realizadas.
Mais campeões
O Asbar (Sérgio Keplacz) foi campeão da RGS Geral, categoria que reúne o maior número de barcos na competição. A diferença para o sucesso, segundo o comandante, foi apostar na força da mão de obra de Ilhabela. ”É muito bom ganhar a semana de vela, principalmente dando a oportunidade para os velejadores que fazem a modalidade acontecer em Ilhabela”.
Na RGS A deu Kalymera (Antonio Paes Leme), na B o próprio Asbar, na C o Rainha Empresta Capital (Leonardo Pacheco) e na Silver o BL3 (Clauberto Andrade).
A briga também foi equilibrada entre os Clássicos – categoria que reúne veleiros antigos e que contaram a história da vela oceânica. Áries III (Alex Calábria) foi o campeão. ”O nosso objetivo é velejar bonito, mas ganhar também é. Estamos satisfeitos com a Clássicos em Ilhabela”, comemorou o bicampeão Alex Cabria.
Na classe Bico de Proa, o Bacanas III (Christian Lundgren) perdeu a última regata para o Tranquilo II (Edison Flávio Thomé), mas no geral levou o título no critério de desempate, que foi a Regata Toque-Toque por boreste, no domingo passado. O pai Christian Lundgren e a esposa levaram as filhas gêmeas a bordo.
A Semana de Vela de Ilhabela começou no domingo (3) com regatas de longo percurso. A Mitsubishi Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, que teve baleias jubartes e quase nada de vento, foi vencida pelo Sorsa (Celso Quintella) no tempo corrigido e Fita Azul – o primeiro a chegar no Yacht Club de Ilhabela após quase 80 quilômetros até o arquipélago de Alcatrazes. ”Escolhemos o rumo certo e claro que um pouco de sorte sempre ajuda”, falou John King, líder do veleiro do Rio de Janeiro. Na mesma prova, o vencedor no corrigido na IRC foi o Itajaí Sailing Team. No mesmo dia, o Phoenix (André Fonseca) ganhou a Regata Ilha de Toque-Toque por Boreste (45 quilômetros) e o Ginga (Breno Chvaicer) a Renato Frankenthal (35 quilômetros).
Mais informações:
Site oficial – svilhabela.com.br
Facebook – semanadeilhabela
Twitter – svilhabela
Instagram – svilhabela
Youtube – Semana de Vela de Ilhabela
Jorge Zarif vence a Semana de Vela na Star
Pelo quarto ano consecutivo a classe Star integrou a programação principal da 43ª Semana de Vela de Ilhabela e, mais uma vez, uma nova dupla conquistou o título. A dupla Jorge Zarif / Arthur Lopes venceu cinco das seis regatas realizadas e entrou para a lista de campeões da competição.
Campeões da classe Star na Semana de Vela de Ilhabela:
2013 – Robert Scheidt / Bruno Prada
2014 – Lars Grael / Samuel Gonçalves
2015 – Marcelo Bellotti / Pedro Boulder
2016 – Jorge Zarif / Arthur Lopes