Semana de Vela
José Guilherme Caldas manda um recado ao YCI após a travessia do Atlântico
Após a travessia do Atlântico em parceria com Leonardo Chicourel, José Guilherme Caldas, comandante do Mussulo 40 Team Angola Cables, que chegou esta manhã à Bahia, achou um tempo para gravar uma mensagem aos sócios do YCI e os velejadores do clube.
Mais uma vez, o Yacht Club de Ilhabela parabeniza nosso associado José Guilherme por mais esta travessia!
Video gravado por Flavio Perez/Transat Jacques Vabre
A vela brasileira completou mais um capítulo na sua história com a chegada do Mussulo 40 Team Angola Cables na Transat Jacques Vabre 2017. O único barco brasileiro desta edição da regata de 8 mil quilômetros completou a prova às 9h24 (Horário de Brasília), desta segunda-feira (27), após 21 dias, 22 horas e 59 minutos de navegação desde Le Havre, na França.
A dupla, formada pelo angolano José Guilherme Caldas e pelo baiano Leonardo Chicourel, ficou na 11ª colocação entre os Class40. Os velejadores foram recebidos na entrada da Baía de Todos-os-Santos por 15 embarcações, uma verdadeira festa em Salvador, na Bahia, logo nas primeiras horas do dia.
''Não tenho palavras! Não me lembro de ter tido um presente tão bonito. Me sinto muito honrado e responsável por isso tudo. Nem sei se eu mereço tudo isso'', disse o baiano Leonardo Chicourel. ''A largada foi dia 5 de novembro. A gente saiu do barco na noite anterior. Foram muitas dificuldades. Queria chegar aqui antes com melhor resultado. Mas sabemos, eu e ele, a luta que foi para chegar aqui. Isso já é uma vitória''.
Ainda no píer do Terminal Turístico Náutico da Bahia, José Guilherme Caldas e Leonardo Chicourel prometeram repetir a campanha na edição de 2019. Novamente a bordo de um Class40. ''Vamos participar da Transat Jacques Vabre 2019. Se tiver a chance de ter um melhor budget (orçamento) podemos ter melhor desempenho. Uma coisa está relacionada com a outra. E mesmo que a gente dispute com o nosso barco certamente teremos um melhor resultado'', confirmou José Guilherme Caldas. ''Foi a melhor experiência que tivemos. Agora sabemos que a gente precisa para estar melhor preparado''.
Dificuldades superadas
O Mussulo 40 Team Angola Cables teve problemas durante a regata. Nos primeiros dias de prova, a dupla foi obrigada a fazer um pit-stop em Camaret, na França, para reparar alguns problemas, como o piloto automático, por exemplo. Eles passaram 30 horas para conserto, a maior parte desse tempo esperando as peças chegarem. Enquanto isso, os adversários iam abrindo vantagem pelo Atlântico. A diferença deles para o V and B, vencedor da Class 40, foi de 4 dias e 12 horas.
''A primeira parada em Camaret foi ruim, com muito frio e dificuldade para achar as peças adequadas. Mas a gente nunca pensou em desistir. Isso não faz parte do espírito de um brasileiro e de um angolano, que persistem até o final para conseguir fazer o que eles querem. A gente sabia que depois de 30 horas parados não teríamos chance de conseguir uma colocação melhor'', contou José Guilherme Caldas, que já fez várias vezes a travessia da Europa para o Brasil em veleiro.
Novato em cruzar o Atlântico, mas experiente em modo regata, Leonardo Chicourel foi uma espécie de MacGyver no Class40. Subindo no mastro, costurando vela, adaptando coisas a bordo. ''Tinha muita gente mandando energia positiva pra gente. Quando estávamos parados em Camaret, recebemos muitas mensagens para continuar. Isso foi um diferencial''.
Emocionado pelo carinho dos amigos de Salvador, Leonardo Chicourel espera que outros baianos como ele corram regatas e representem o Brasil. Mas nada disso seria possível sem a ajuda do companheiro José Guilherme, que milita na vela por anos. ''Eu tive a oportunidade. Encontrei esse anjo aqui (José Guilherme). Comecei a trabalhar fazendo delivery do barco dele e um dia ele me chamou pra correr uma regata. Era um sonho que eu tinha desde pequeno quando recebia a Transat Jacques Vabre aqui com meu pai aqui em Salvador. Mas para começar a trabalhar com o barco, eu tive que desistir desse sonho. E quando vi estava aqui''.
O Mussulo é o segundo barco brasileiro a disputar a Transat Jacques Vabre. Na edição de 2015, o campeão olímpico Eduardo Penido fez dupla com Renato Araújo a bordo do Zetra. Os dois terminaram a regata, que teve como destino Itajaí (SC), na sexta colocação. Em 2005, Walter Antunes foi o primeiro brasileiro a fazer o mesmo trajeto entre Le Havre e Salvador.
Outros vencedores
Os quatro vencedores da Transat Jacques Vabre 2017 foram definidos na semana passada. Na Ultime, o campeão foi o Sodebo Ultim' com a impressionante marca de 7 dias e 22 horas de Le Havre a Salvador. Na IMOCA 60, a vitória ficou com St Michel - Virbac e na Multi50 deu Arkema. Na classe do Mussulo, a Class40, o primeiro dos 16 barcos a chegar foi o V and B.
A regata largou em 5 de novembro com 37 barcos. Apenas seis ficaram pelo caminho por problemas técnicos, quebras ou capotagem.
Por Flávio Perez
45ª Semana de Vela de Ilhabela já tem data!
A organização da Semana de Vela de Ilhabela confirmou a data para a edição 2018 do maior evento de vela oceânica da América Latina. As provas ocorrem de 20 a 28 de julho no Yacht Club de Ilhabela (YCI). Em 2017, a competição reuniu 123 barcos e 900 velejadores do Brasil, Chile e Argentina e de cinco estados brasileiros. ”Esperamos mais um campeonato com alto nível técnico como em 2017. As equipes cada vez mais investem em seus barcos e treinam para chegar em julho e velejar melhor. Isso ocorre entre amadores e profissionais. Certamente teremos mais uma festa da vela brasileira”, disse Carlos Eduardo Souza e Silva, organizador da Semana de Vela de Ilhabela. ”O Yacht Club de Ilhabela mostrou mais uma vez competência para fazer um evento de nível internacional. O apoio da Prefeitura Municipal de Ilhabela foi importante para levar a modalidade a todos”.
”Mas principalmente quero agradecer aos 900 velejadores e suas famílias que prestigiaram esse grande evento. Eles contaram mais uma história de sucesso que caminha para seu 45º capítulo em 2018”.
A edição 2017 contou com um Race Village cheio de atrações, como shows, palestras e atividades durante todos os dias. ”O nível de exigência para a realização do evento sobe a cada ano e a nossa equipe mostra a cada ano know-how para entregar o melhor evento para velejadores, árbitros, familiares, moradores de Ilhabela e turistas que enchem a cidade nas férias de julho”, disse Vanessa Lombardi, da Full Time Eventos, produtora da Semana de Vela de Ilhabela desde 2010. ”A escolha da data é estratégica para não coincidir com a Copa do Mundo Fifa 2018”.
Mais de 100 profissionais foram destacados pela organização para a realização do evento em Ilhabela. Na água, a comissão técnica contou com 45 pessoas, entre juízes, pilotos e outros especialistas em regata. ”Nosso time é formado por árbitros internacionais com experiência em mega-eventos , inclusive na Rio 2016. São vários fatores esportivos que fazem da Semana de Vela de Ilhabela o maior evento da modalidade na América Latina”, disse Cuca Sodré, presidente da Comissão de Regatas.
Os campeões de 2017
BDP A – Bacanas IV
BDP B – Cambada 1
Clássicos APS – Itacibá II
Clássicos RGS – Áries III
HPE25 – Ginga
HPE30 – Phoenix/Mad Max
C30 – Caiçara
IRC – Rudá
IRC A – Rudá
IRC B – Asbar IV
ORC – Pajero
ORC A – Pajero
ORC B – Bravíssimo 4
RGS – Nativo
RGS A – Brekelé
RGS B – Bravo
RGS C – Nativo
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Associado do YCI na Transat Jacques Vabre
A edição 2017 da Transat Jacques Vabre terá, pela segunda vez consecutiva, um barco brasileiro na linha de largada. A dupla formada pelo médico angolano radicado em São Paulo (SP) José Guilherme Caldas e pelo baiano Leonardo Chicourel competirá a bordo do Mussulo 40 Team Angola Cables na maior regata transatlântica da mundo. Em 2015, o campeão olímpico Eduardo Penido participou do evento ao lado de Renato Araújo também em veleiro da Classe 40.
O destino da prova de 4.350 milhas náuticas – 8.056 quilômetros será Salvador (BA), depois de parar por duas vezes consecutivas em Itajaí (SC). A Transat Jacques Vabre larga de Le Havre, na Normandia, no dia 5 de novembro, com a participação de 42 duplas de quatro classes diferentes.
”Estou muito feliz com o convite do José Guilherme para fazer parte de mais esse projeto em duplas. Teremos muito trabalho pela frente a partir de agora, que inclui toda a preparação e o transporte do barco até a Europa. Eu sempre acompanhei a chegada dos barcos quando a regata parou por lá. Será um prazer grande chegar na minha cidade e certamente seremos bem recebidos com muita festa, música e caipirinha em Salvador”, disse o velejador profissional Leonardo Chicourel.
O Mussulo 40 Team Angola Cables foi o destaque da Cape Town Rio, regata disputada no início do ano no Atlântico Sul. O comandante José Guilherme Caldas decidiu inscrever o Mussulo 40 Team Angola Cables na última hora. O velejador anunciou a campanha durante a Semana de Vela de Ilhabela.
”Nosso objetivo é fazer entre 19 e 21 dias o percurso de Le Havre e Salvador. Eu já fiz em solitário parte dessa rota e posso dizer que será um grande desafio. São dois pontos cruciais: a largada com muito vento no Canal da Mancha e na Baía de Biscaía, e na passagem pelas áreas de calmaria entre os hemisférios”, disse José Guilherme Caldas. ”Eu tenho uma vontade de fazer regatas em duplas, que são bem cansativas. Fizemos agora a Cape Town Rio. É preciso um certo preparo e uma excelente afinação com seu companheiro de equipe. Eu e o Leonardo temos essa afinidade”.
Veja a lista completa dos inscritos de 2017
Edição 2017: 42 duplas na disputa
De dois em dois anos, velejadores das mais variadas nacionalidades se reúnem para a Transat Jacques Vabre, tradicional regata em duplas que larga da cidade francesa de Le Havre (França) desde 1993. Para a 13ª edição, não será diferente. São 42 duplas inscritas na disputa da mais longa travessia transatlântica até o Brasil. É uma prova que mistura história e desafio tendo como pano de fundo a movimentação comercial entre a Europa e as Américas na Rota do Café.
Sobre Salvador na regata
A cidade recebeu a competição de 2001 a 2007 (a cada dois anos) e, ao lado de Itajaí (SC), são as únicas duas cidades brasileiras a serem porto de chegada da travessia. A largada oficial para a 13ª edição será dada no dia 5 de novembro, em Le Havre, e a previsão é de que os primeiros veleiros cheguem a Salvador no fim do mesmo mês.
“Esse percurso transatlântico que liga o Norte ao Sul [França e o Brasil] é mais exigente que uma simples travessia de Leste a Oeste. Requer dos velejadores qualidade técnica, planejamento estratégico, um bom conhecimento meteorológico e uma excelente condição física para completar o percurso”, explica Sylvie Viant, diretora de prova da Transat Jacques Vabre. Na última edição, 42 barcos participaram da disputa.
Relação íntima com o Brasil
Embora o Brasil tenha um currículo vitorioso em Olimpíadas, a Transat Jacques Vabre é uma das poucas competições em que o país fez história na vela de oceano. Em 2005, Walter Antunes foi o primeiro brasileiro a fazer o mesmo trajeto entre Le Havre e Salvador. Já em 2015, o campeão olímpico Edu Penido e Renato Araújo formaram a primeira equipe verde-amarela em 24 anos de regata.
Se o número de participantes brasileiros ainda é baixo, por outro lado o Brasil é o país que mais vezes recebeu o evento, seguido justamente pela Colômbia. Com uma edição a cada dois anos, Salvador foi a cidade de chegada entre os anos de 2001 e 2007. Já em 2013 e 2015, foi a cidade catarinense de Itajaí a segunda representante brasileira.
Sobre a regata
A regata, que é disputada em duplas, larga sempre da cidade portuária de Le Havre, na Normandia, com destino a um país produtor de café, característica que lhe rendeu o apelido de “Rota do Café”. Em 2013, a regata reuniu mais de 590 mil visitantes nas duas Vilas da Regata (Le Havre e Itajaí).
Participam quatro classes de veleiros: Class40, Multi50, IMOCA e Ultime, com 40, 50, 60 e até 100 pés respectivamente. A travessia ligando a Europa à América é disputada com apenas dois velejadores a bordo, que se revezam no comando da embarcação.
Mais informações no site www.transat-jacques-vabre.com/br
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Termina a Semana de Vela de Ilhabela!
O veleiro Pajero, de nosso associado Eduardo Souza Ramos, foi consagrado como o grande campeão da 44ª Semana de Vela de Ilhabela, neste sábado (15). O barco conquistou o título da ORC, após uma disputa acirrada, definida apenas neste sábado (15), último dia de provas, superando o Ângela Star IV (Peter Siemensen) e o Crioula 29 (Eduardo Plass), segundo e terceiro colocados. ''Foi maravilhoso voltar a ser campeão voltando a correr na ORC. Foi uma semana espetacular, num inverno que parece verão'', comemorou Eduardo Souza Ramos, comandante da embarcação. O velejador, porta-bandeira do Brasil em Los Angeles 1984, venceu sua décima Semana de Vela de Ilhabela
O Pajero também foi o Fita-Azul (barco que chega primeiro a cruzar a linha) da regata de abertura da Semana de Vela de Ilhabela, a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, que ocorreu no domingo (9).
Ao todo foram oito regatas disputadas em Ilhabela na classe ORC e o Pajero teve 18 pontos perdidos contra 20 do Ângela Star IV. ''Aqui a gente sabe o resultado só em terra e não na água. Sempre fica aquela sensação de se deu ou não deu. Com o rating, você faz um bom trabalho e não sabe'', disse o tático André 'Bochecha' Fonseca.
Vale uma explicação! Como os barcos na classe ORC são diferentes, os resultados só são conhecidos minutos ou horas depois que a regata termina, já que a organização faz um cálculo com base nas informações do veleiro e do tempo de prova.
Francisco Siemensen, tático do Ângela Star IV, elogiou a campanha dos três primeiros colocados e lamentou ter perdido o ouro no fim. ''Foi um campeonato equilibrado e todos entraram com chances de vencer. Na regata final o Pajero nos passou no último popa e nos superou na pontuação''.
Veja os resultados completos das classes ORC, IRC e RGS
Já na IRC, o domínio foi do Rudá durante toda a competição. A tripulação foi campeã por antecipação, acumulando a sequência de títulos de 2014 até 2017. ''Foi um ano perfeito. Ganhamos o Sul-Americano, o Brasileiro e a Semana de Vela de Ilhabela. Fizemos um bom trabalho'', contou Mario Martinez, comandante do Rudá.
Na RGS, o título geral ficou com o Nativo (Eduardo Harabedian). ''Foi um campeonato muito especial pra gente. Ganhamos o Brasileiro e agora a Semana de Vela. Ventou em todos os dias e nós velejamos super bem''. O Rainha Empresta Capital (Leonardo Pacheco) foi o vice-campeão e o Brekelé (GVEN) terceiro.
Os campeões
BDP A - Bacanas IV
BDP B - Cambada 1
Clássicos APS - Itacibá II
Clássicos RGS - Áries III
HPE25 - Ginga
HPE30 - Phoenix/Mad Max
C30 - Caiçara
IRC - Rudá
IRC A - Rudá
IRC B - Asbar IV
ORC - Pajero
ORC A - Pajero
ORC B - Bravíssimo 4
RGS - Nativo
RGS A - Brekelé
RGS B - Bravo
RGS C - Nativo
Semana de Vela de Ilhabela 2017 decide os campeões neste sábado
As regatas finais da Semana de Vela de Ilhabela 2017 serão disputadas neste sábado (15), no litoral norte paulista. O resultado está em aberto em praticamente todas as oito categorias inscritas no evento. A previsão do tempo indica ventos de intensidade fraca (5 a 9 nós) na direção Leste. Se as condições se mantiverem, as provas deverão ser realizadas mais uma vez na Ponta das Canas.
O evento já tem matematicamente um campeão! Nesta sexta-feira (14), o Rudá confirmou o prognóstico para a IRC e garantiu o bi antecipado entre 16 veleiros da classe. A tripulação de Guilherme Hernandez venceu quatro das sete regatas e não tem como mais ser alcançada, nem mesmo com a entrada do descarte do pior resultado. Saiba tudo aqui.
"O barco está bem acertado e regulado, a tripulação é a mesma durante quatro anos. O Rudá anda melhor com vento acima de 10 nós. Tivemos essas condições praticamente todos os dias e a gente conseguiu um bom desempenhar", disse Guilherme Hernandez. "É um barco para todas as condições, que serve tanto para passear no verão quanto para correr regata".
O Rudá também foi campeão Sul-Americano com esse resultado. O evento acumula os pontos da Semana de Vela de Ilhabela e do Circuito Atlântico Sul de Punta del Leste (Uruguai).
A briga mais acirrada segue na ORC com três barcos podendo ser campeões: Pajero (16 pontos perdidos), Angela Star (17) e Crioula (18,5). "As regatas da classe ORC estão muito equilibradas e pegadas. O formato das provas facilita a competitividade entre as equipes", contou Francisco Siemensen, timoneiro do Angela Star IV. "Temos que velejar nossa regata e andar pra frente no sábado. No rating cada um precisa fazer sua regata e o nosso desafio é andar melhor sempre".
O vencedor da regata de percurso do dia foi o Crioula. O Pajero assumiu a liderança após ficar em segundo lugar nas últimas duas provas.
Mais sobre a sexta-feira
Na Bico de Proa A, a decisão está entre Bacanas IV e Bravo, com um ponto de diferença entre eles. Na divisão B, Cambada 1 abriu quatro pontos de vantagem sobre o Jambock e em vantagem para o sábado. Já na Clássicos RGS, o Turuna e Áries III empatam com oito pontos.
Entre os HPE25, o Ginga abriu 12 pontos de frente, mas não pode ser declarado campeão, já que são 20 barcos na raia e a organização pode fazer até três provas no dia, assim como nesta sexta-feira. Na C30 e HPE30, os líderes são Caiçara e Phoenix Mad Max, respectivamente.
Saiba os resultados da primeira regata aqui.
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Mulheres ganham espaço na Semana de Vela de Ilhabela
A 44ª edição da Semana de Vela de Ilhabela, que está sendo disputada no Litoral Norte Paulista, se mostra especial para um grupo específico de velejadores. Considerando os 123 barcos participantes, cerca de 130 atletas, ou 15% dos tripulantes, são do sexo feminino e entre elas quatro são comandantes. A tendência de crescimento não ocorre só na competição brasileira! A regata de Volta ao Mundo, por exemplo, mudou suas regras de tripulação para ter mais mulheres a bordo.
Na Semana de Vela de Ilhabela 2017, uma equipe é praticamente toda delas! O BL3 colocou um Felci 315 com velejadoras formadas pela escola de vela da ilha. Apenas o comandante, o experiente Edgardo Vieytes, com participações em regata de ponto, é homem. O evento também marca o retorno de Tatiana Almeida às regatas. A carioca venceu a batalha mais difícil de sua vida superando um câncer de pâncreas com metástase no fígado, descoberto em 2015, e agora integra o time do Kaikias, barco escolhido pela Marinha do Brasil para competir na classe C30. "É uma emoção muito grande poder voltar à velejar, era tudo o que eu queria", contou Tati.
Assista o vídeo com a história de Tati Almeida
Ao lado de Tatiana estão as irmãs Renata e Fernanda Decnop, que fizeram campanha olímpica em 2012 na classe Match Race. Para a Rio 2016 cada uma tomou um rumo após o fim da categoria e Fernanda ganhou a vaga na classe Laser. ''É muito bom reunir o time novamente, tivemos muitas histórias juntas e somos amigas. Eu não velejava desde a última regata olímpica no Rio de Janeiro'', contou Fernanda Decnop.
Histórias como essa e também o crescimento do número de mulheres velejando inspiram a jovem Brenda Furlin de 13 anos. A mirim do Itajaí Sailing Team, equipe de Santa Catarina na regata, está aprendendo muito nas regatas da classe IRC. ''Minha função é aprender! Eu dou suporte à tripulação nas manobras e fico sempre observando. Gostei muito dessa minha experiência na vela oceânica''.
A Semana de Vela de Ilhabela é um evento democrático, com opções de barcos e regatas para todas as equipes e tripulações. E nessa onda vários times femininos fizeram sucesso. Um deles foi o Jazz, quando era comandado por Valéria Ravanni. Em depoimento na edição passada, a velejadora lembrou que foi uma das pioneiras em dar oportunidade às mulheres. ''A vela é uma modalidade predominantemente masculina, mas houve um aumento no número de velejadoras nos últimos anos. Fora do Brasil não tem isso de vela masculina e feminina! Quando comprei meu primeiro barco, eu convidei outras meninas para velejar comigo e ter a mesma oportunidade. Não tenham nenhum tipo de pudor, venham correr a Semana de Vela''.
Saiba os resultados da primeira regata aqui.
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Novidade no percurso agita regatas da Semana de Vela de Ilhabela 2017
A organização da Semana de Vela de Ilhabela 2017 adotou uma estratégia para evitar que o percurso das regatas desta terça-feira (11), no Canal de São Sebastião, beneficiasse mais os barcos com calados menores nas provas de barla-sota. Várias boias proibindo a aproximação às zonas mais rasas com menos correnteza, chamadas de baixio, foi colocada para as regatas do segundo dia de disputa. Na prática, os veleiros ficaram 'embolados' na largada. ''Não tem aquela diferença de calado, favorecendo o barco menor de navegar mais e mais rápido próximo à ilha. Isso fica mais justo para todos'', explicou Cuca Sodré, juiz internacional de regata e organizador da Semana de Vela de Ilhabela.
A limitação do baixio foi aprovada pelas tripulações, principalmente para os que estão a bordo dos barcos maiores. ''A linha marcou bem o canal, deixando a regata bem interessante. Isso causou um tumulto na largada, com pequenos e grandes juntos. Antes os barcos pequenos tinham facilidade em entrar na parte rasa. Está tudo bem aberto'', contou Matheus Dellagnelo, tático do Miragem, atual campeão da classe ORC.
Segundo André 'Bochecha' Fonseca, tático do Pajero (barco que mede na ORC), a terça-feira de ventos de 12 a 15 nós de média foi especial para a modalidade, ou seja, ventos e sol. ''Mais uma vez esse grande gol da Semana de Vela de Ilhabela com duas regatas excelentes. Sempre surpreendendo velejar no canal. Teve muita emoção nas montagens de boia''.
Após o descanso na véspera, as 123 equipes voltaram à competir no litoral norte paulista em provas em três percursos. Dois barla-sota no Canal de São Sebastião e uma regata de percurso médio para as categorias Clássicos, Bico de Proa e RGS.
''Na quarta, a regata será no lado leste, na Ponta das Canas, que é uma raia mais aberta, mais fácil para todo mundo. Aqui no Canal de São Sebastião temos o baixio, que exige muita cambada, muitas manobras'', falou André Mirsky, do Neptunus HP.
Regatas desta terça-feira de HPE30 e C30
As classes de monotipo fizeram duas regatas cada nesta terça-feira. O melhor desempenho até agora é do Caiçara na categoria C30. Em segundo está o Caballo Loco. ''A classe C30 está nivelando mais os barcos, deixando a disputa mais equilibrada, apesar de ainda ter alguns favoritos, como o Caiçara. Foi um dia maravilhoso, com vento, sem correnteza. Ganhou quem manobrou menos (Caiçara), e o trecho de baixio praticamente definiu as provas'', Mauro Dottori, comandante Caballo Loco.
Na HPE30, o Neptunus HP assumiu a liderança com uma vitória e um terceiro lugar. O acumulado coloca Phoenix Mad Max e The Punisher em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
''Depois da regata de Toque-Toque, fomos bem confiantes para as regatas de hoje, bem felizes. Nossa intenção é fazer uma boa média e nos mantermos entre os primeiros colocados durante a semana. Ganhamos a primeira regata, disputando com o Punisher. Na segunda, os argentinos cambaram muito e ficaram na nossa frente. Os barcos da HPE30 estão andando muito juntos. São barcos de fabricação bem perfeita, sem nenhuma diferença. Por isso, na largada, estão todos iguais'', disse André Mirsky, comandante do Naptunus.
A classe HPE 25 faz sua estreia na Semana de Vela de Ilhabela nesta quarta-feira (12). A prova de domingo (9), a Regata Renato Frankenthal, não valeu pontos para o evento.
Confira as imagens do dia:
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Premiação da regata Alcatrazes por Boreste
Aconteceu há pouco no Race Village a premiação das regatas de longo percurso, Alcatrazes por Boreste, Ilha de Toque Toque e Renato Frankenthal, confiram as fotos: