Semana de Vela
46ª SIVI - Especial de Fotos
Saiu o especial de fotos da 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela. Regatas com vento... sem vento... todos os momentos emocionantes divididos por classes. Confira tudo aqui: http://www.yci.com.br/esportes/vela/semana-de-vela/fotos/2019-2/#gg
Alunas da Escola de Vela de Ilhabela experimentam a vela de oceano
Ainda no clima da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que terminou dia 20, as alunas da Escola de Vela de Ilhabela tiveram um gostinho do que é velejar em equipe num veleiro de oceano.
Neste último final de semana, Marcos Ferrari levou as meninas para uma velejada no barco BMW Motorrad, quinto colocado na classe ORC, uma das mais mais competitivas do evento.
"Faz uns anos que velejar se tornou um sonho, e em muitos momentos de ontem não consegui nem conter as lágrimas de tanta emoção. Foi realmente um dos dias mais felizes da minha vida", contou Débora, uma das alunas.
"Agradeço ao Marcos Ferrari pela humildade, pela paciência, e por compartilhar com a gente conhecimentos tão valiosos."
A ação compensou a ausência da "regata Velas do Futuro" que deveria ter sido realizada durante a 46ª SIVI, mas que, por causa da atípica situação dos ventos, não pode acontecer.
Termina a 46ª SIVI
Uma das mais desafiadoras edições da Semana Internacional de Vela de Ilhabela terminou neste sábado, com a tradicional cerimônia de premiação, no Race Village.
A merecida premiação aos vencedores consagrou as equipes que conseguiram se destacar em uma semana marcada por regatas de ventos muito fracos no início, um dia de tempestade, que impediu as regatas, e outro de ventos fortes e mar muito revolto.
No último dia de competição mais um desafio, com ventos fracos e regatas decisivas.
Na principal classe da competição, o Eduardo Souza Ramos, no comando do Pajero, voltou à Semana Internacional de Vela de Ilhabela para conquistar o seu 11º título. Mas a vitória não veio fácil. O barco protagonizou o duelo mais acirrado da semana com o Crioula, de Renato Plass, na classe ORC, dando o tom da competição. Só garantiu a vitória neste sábado (20), com as últimas duas provas.
Neste sábado, sob vento fraco, abaixo de 5 nós em alguns momentos, a comissão de regatas conseguiu realizar duas regatas para as classes ORC, IRC e HPE-25. As demais classes tiveram apenas uma regata para decidir o título.
Entre o Pajero e o Crioula, campeões da Semana de Vela em 2017 e
2018, respectivamente, a disputa foi equilibrada do início ao final. O
Pajero manteve a regularidade e venceu as provas deste sábado (20),
acumulando quatro vitórias, dois segundos lugares e um terceiro lugar.
"Foi uma competição incrível! Estou muito feliz por tudo e espero
continuar competindo por muitos anos aqui na Semana de Vela. A sensação é
ótima", comemorou Eduardo Souza Ramos. " O último dia de regatas foi
bem comprido. Foi o dia em que a comissão de regatas conseguiu fazer
duas provas, uma no sul e outra no leste. Vencemos as duas, e foi um
excelente final de competição", completou o tripulante Ricardo Costa.
O Crioula, com o atleta olímpico Samuel Albrecht a bordo, teve
desempenho parecido. A equipe campeã de 2018 manteve-se "na cola" do
líder durante toda a competição. "Foi uma semana ótima, bem disputada.
Tivemos uma briga muito bonita com o Pajero. No fim eles levaram a
melhor e estão de parabéns", disse Fabrício Streppel, do Crioula.
Virada emocionante na IRC
O Rudá começou o dia com a missão de tirar os dois pontos de
desvantagem para o líder Inaê 40. Mas foi o Danadão quem venceu a
primeira prova do dia, assumindo a liderança. A decisão, de virada, foi
levada até a última perna no popa já na chegada.
"A disputa de hoje foi incrível. O Inaê estava velejando super bem, e
o Danadão é o barco dos atuais campeões brasileiros. Na última regata
conseguimos cruzar a chegada apenas quatro segundos antes do Danadão e
foi muito emocionante. Foi uma das Semanas de Vela mais incríveis que já
tivemos", festejou o comandante Mário Martinez.
Timoneiro do vice-líder Danadão, Maurício Santa Cruz definiu a semana
como difícil, devido aos ventos irregulares que impediram a realização
da regata Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil. Mas elogiou o
trabalho da organização do evento. "Ficamos um pouco atrasados, com as
regatas, mas a organização da Semana de Vela é muito boa, os juízes
conseguiram fazer boas regatas. Agora é preparar o barco para disputa da
prova Santos-Rio", destacou Maurício, mais conhecido como Santinha,
campeão mundial de J24. O Danadão ainda ficou com o título da IRC A.
Domínio da RGS
Classe mais numerosa na Semana de Vela, com uma flotilha de 25 barcos
ocupando as raias de Ilhabela, a RGS teve disputas acirradas nas três
categorias, A, B e C, com os os primeiros colocados muito próximos um do
outro na classificação geral. No geral, o campeão foi o Zeus de Paulo
Fernando de Moura. O time ainda chamou a atenção por ser o mais festeiro
da competição.
"Conseguimos manter o objetivo e focar no campeonato, que era
essencial para a gente. Nos mantivemos na ponta e garantimos o título. A
comissão de regatas se mostrou muito competente neste sábado (20),
fazendo uma regata mais curta, para acabar mais ou menos no limite do
tempo. O evento foi um sucesso", analisou Fábio de Carvalho, o Gereba,
do Zeus. "Quero agradecer a toda a tripulação do Zeus, todos os
velejadores e toda a organização, foi tudo muito bacana".
Bicampeonato e homenagem ao ícone da vela entre os Clássicos
O Madrugada conquistou o título da competição entre os Clássicos pelo
segundo ano consecutivo, após mais uma campanha impecável, liderando a
disputa de ponta a ponta. O barco comandado por Niels Rump é considerado
um dos ícones da vela oceânica brasileira. Desta vez, a tripulação
viveu a experiência de receber como troféu uma réplica do modelo do seu
próprio veleiro.
"Esta semana foi muito emocionante para nós, por termos tido o barco
homenageado pelo evento. É muito bom ter essa conquista, ajudando a
incentivar as novas gerações a velejar", destacou o comandante Niels
Rump.
Vitória caseira na C-30
O título da C-30 ficou em casa. O Caballo Loco liderou a competição
de ponta a ponta. Mas travou uma disputa bem equilibrada com o Kaikias e
o Katana. Neste sábado (20), garantiu a vitória com um quinto e um
segundo lugar nas últimas regatas.
Mauro Dottori, comandante do barco e diretor de vela do Yacht Club de
Ilhabela, falou sobre o final da competição e fez um balanço da Semana
de Vela. "A regata de hoje foi difícil. Tivemos um vento sul entrando
pelo canal no começo da prova, um vento muito fraco. A segunda prova
praticamente foi anulada para os C-30 e os HPE-25. Aí o Cuca, como
sempre com uma fé impressionante, cheirando o vento, levou a gente para o
leste e conseguiu fazer uma última regata, com vento soprando em 12 ou
13 nós", explicou Mauro. "O mais gostoso é terminar o evento com esse
astral, com esse visual lindo de Ilhabela. É só pra gente ter vontade de
fazer logo a próxima edição".
Domínio consolidado na HPE-25
Favorito ao título, o Ginga conquistou o sexto título da Semana
Internacional de Vela de Ilhabela. A equipe liderada por Breno Chvaicer
teve como trunfo o entrosamento, a técnica e o conhecimento das raias de
Ilhabela, e conseguiu manter a regularidade durante toda a semana.
"O que mais pesou para a nossa vitória foi essaa regularidade.
Ganhamos apenas duas das seis regatas. Mas, em compensação, fizemos três
segundos lugares e um terceiro", apontou o comandante Breno Chvaicer.
Duas décadas depois, bicampeonato na Bico de Proa
O Bacanas IV retornou à Ilhabela após mais de vinte anos para vencer
todas as regatas da Semana de Vela e ficar com o título da competição,
na classe Bico de Proa A. A vitória teve um significado especial para a
tripulação, campeã do evento em 1994. "Faz mais de vinte anos que
estivemos aqui da última vez e gostamos muito desta competição. A
comissão de regata é boa pra caramba, fazendo a largada na hora certa,
na raia certa. Não tem como dar errado, tivemos ótimas provas", elogiou o
comandante Christian Lundgren. "Havia um barco mais veloz que o nosso,
mas compensamos nas manobras e nas táticas. Gostamos muito das velejadas
aqui."
Na categoria Bico de Proa B, o H2Orça de Hilpert Zamith foi o
campeão. E o Newport de Ruy Mendes Vita confirmou o favoritismo na Bico
de Proa C, com três vitórias e dois segundos lugares.
Estreia
A classe Mini Transat 6.50 foi a estreante da 46ª Semana
Internacional de Vela de Ilhabela. Os barcos de apenas 21 pés, próprios
para longas travessias oceânicas e resistente às condições mais severas
do clima, mostraram bom desempenho nas raias da ilha. O título ficou com
o Daddy-O, de José Carlos Rodrigues de Souza, o Crispim, presidente da
categoria no Brasil.
Os campeões
ORC - Pajero
ORC A - Pajero
ORC B - +Bravíssimo
IRC - Rudá
IRC A - Danadão
IRC B - Asbar IV
RGS - Zeus
RGS A - Zeus
RGS B - BL3 Urca
RGS C - Aquarius
BDP A - Bacanas IV
BDP B - H2Orça
BDP C - Newport
HPE-25 - Ginga
C-30 - Caballo Loco
Clássicos - Madrugada
Mini - Daddy-O
Multicascos - Maré XX
Penúltimo dia da SIVI tem premiação e ventos favoráveis
A noite foi dos amadores na Semana Internacional de Vela de Ilhabela, nesta sexta-feira (19). Em sua 46ª edição, o evento premiou os três melhores times na classificação geral das classes ORC e IRC, em cerimônia realizada no Yacht Club de Ilhabela. O objetivo é trazer ainda mais velejadores para o principal campeonato de vela oceânica na América do Sul, incentivando aqueles que velejam por amor ao esporte, sem entrar no esporte profissional.
Para ser um time amador, os velejadores a bordo precisam apresentar certificado emitido pela World Sailing, entidade que rege a vela mundial, válido até o último dia do evento. Apenas um integrante da equipe pode ser profissional. As equipes amadoras competem na mesma raia da profissional e pode até levar o título geral se tiver o melhor desempenho, saindo de Ilhabela com dois títulos, neste sábado (20).
O Inaê 40 (Bayard Freitas Umbuzeiro) foi o campeão entre os amadores da classe IRC, seguido pelo Rudá (Guilherme Eduardo Hernandez) e o Itajaí Sailing Team (Alexandre Gusmão). Na ORC, o San Chico 3 (Francisco Freitas) ficou em primeiro lugar, com o Bijupirá Capemisa em segundo e o Dourado (os dois do Grêmio de Vela da Escola Naval) em terceiro.
"O prêmio aos amadores foi muito bem recebido, foi uma alegria fazer aqui no clube, de forma mais caseira", disse Mauro Dottori, diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela. "O pessoal adorou, e ficou um clima de quase fim de Semana de Vela. Já está dando vontade de participar de outra, nem acabou essa."
"Estamos muito satisfeitos com o barco, treinamos muito todas as manobras. E estamos comemorando dez anos velejando juntos em Ilhabela, tem sido uma semana de vela maravilhosa", comemorou Bayard Freitas Umbuzeiro, comandante do Inaê 40. "Hoje tivemos um vento de leste na primeira regata, variando de 12 a 15 nós. Tivemos a felicidade de escolher um bom caminho e ficamos em segundo lugar. Depois entrou um vento mais forte, de até 16 nós, e nosso barco não rendeu tanto quanto a gente esperava. Mesmo assim terminamos em terceiro lugar. Nós lideramos na IRC, à frente do Rudá, campeão brasileiro de 2014."
A equipe do Rudá também comemorou o prêmio como segundo colocado no Torneio por Equipes. "Foi muito divertido", disse o comandante Guilherme Eduardo Hernandez. "Nas regatas de hoje o vento não estava tão forte quanto ontem. Estávamos muito bem na primeira regata, mas infelizmente o vento caiu a quinhentos metros do final e ficamos com o terceiro lugar. Foi uma pena, porque a gente esperava a vitória. Mas conseguimos vencer a segunda regata e estamos aí na briga pelo título da Semana de Vela."Campeão amador na classe ORC, o San Chico 3 teve uma celebração em família, unindo as três gerações da vela presentes no barco: o comandante Francisco Freitas, o filho Chico Freitas e a neta Elaine Correia de Freitas, de oito anos.
"Estamos bem contentes pelo campeonato e por termos ganhado o campeonato entre os amadores. Tivemos ontem duas regatas com vento muito forte, vários barcos avariados, e ainda fizemos duas regatas razoáveis. Hoje as duas regatas foram muito boas", analisou Chico Freitas. "Eu só quero agradecer à tripulação e ao meu filho, que aprendeu comigo no início e hoje é quem me ensina", completou o comandante Francisco Freitas.
Torneio por Equipes Também nesta sexta-feira (19) a 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela premiou o campeão do Torneio por Equipes. O grande vencedor foi o time "Pajero", formado pelo Pajero (ORC), Asbar II (IRC), Zeus (RGS) e Newport. A equipe levou para casa o troféu transitório Pen Duick II. O nome é uma homenagem ao Pen Duick II, veleiro do francês Eric Tabarly, vencedor da regata em solitário transatlântica Ostar, em 1964. A competição paralela reúne clubes, associações ou cidades nas classes ORC, IRC, RGS e Bico de Proa, com um barco de cada, para competir entre si. Os barcos somaram pontos em todas as regatas realizadas até esta sexta-feira (19).
"É uma satisfação estar com essa tripulação que fez muito bem o seu trabalho, e com as equipes do Pajero, do Asbar II e do Newport. Valeu a pena, foi muito bom", festejou o skipper João de Carvalho. "Nosso resultado nas regatas de hoje foi muito bom em relação ao geral. Estamos em primeiro na classificação da RGS A." A equipe IZIZ (Inaê 40 / Bravo / Inaê 50 e San Chico 3) foi a segunda colocada, e a Ubatuba Sailing Team (Argos / Montecristo / Beleza Pura 2 / ka Mua) fechou o pódio.
Brasileiro de C-30 A flotilha dos C-30 conheceu nesta sexta-feira (19) o vencedor do Campeonato Brasileiro da classe. A 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela valeu como final do campeonato, que teve sua primeira etapa em Florianópolis. O Kaikias de Beto de Jesus, secretário de esportes de Ilhabela, sagrou-se campeão. "Nós fomos super bem lá em Florianópolis, e conseguimos uma boa vantagem sobre o vice-líder, o Katana. Aqui, nossa estratégia foi marcar o katana para tentar o título do Brasileiro, e a tripulação velejou muito bem", declarou o comandante Beto de Jesus.
"Agora é pensar no final da Semana de Vela. O Caballo Loco é o líder geral e está fazendo uma grande competição. Esperamos um dia perfeito amanhã, com pelo menos duas regatas, para reverter a vantagem deles." "Fazer um campeonato assim, em duas etapas em lugares diferentes, enriquece muito. Uma pena que nem todos puderam participar. Mas foi muito bom. Não fomos bem em Santa Catarina, e nos recuperamos bastante aqui", analisou o comandante do Caballo Loco, Mauro Dottori. A 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela termina neste sábado (20). As últimas regatas têm horário de saída previsto para as 12h.
Confira as fotos da premiação:
Veja os resultados completos no site sivilhabela.com.br/resultados
Pedidos especiais de imagens podem ser feitos pelo e-mail juliana@onboardsports.net
Baixe o mídia kit do evento AQUI.
Afinal, o vento!
As disputas da 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela
esquentaram nesta quinta-feira (18), com as primeiras regatas
barla-sota, disputadas entre boias. E, além da briga pelas posições, as
equipes tiveram como desafio o vento inconstante soprando de leste, com
rajadas de até 22 nós em alguns momentos. A condição mais severa do
clima levou a quebras e avarias de alguns barcos.
Para a flotilha da HPE-25, a Semana de Vela começou agora. A classe
tinha na conta apenas a regata Renato Frankenthal, que não conta pontos
para a classificação geral. Por isso, a entrada do vento mais forte foi
comemorada pelos velejadores.
"Hoje foi ótimo, sensacional velejar. Muito vento, muita onda, popas
incríveis. Fomos planando, descendo onda em velocidade super acelerada.
Hoje pegamos um quarto e um quinto lugares, e estamos muito satisfeitos.
Cansados, porque cansou mesmo, mas satisfeitos", comemorou o comandante
do Aventura 55, José Octavio Mendes Vita. "Amanhã é pensar em melhorar.
O comandante precisa de todo o treino possível", brincou.
"Nós não temos do que reclamar, vento forte é ótimo para velejar, o
barco corre mais. Não gostamos é de calmaria", disse José Guilherme
Caldas, comandante do Mussulo Team Angola Cables. "Estamos com uma
tripulação nova, e a experiência com esse barco também é relativamente
nova, por isso não almejamos grandes resultados agora. Mas estamos indo
bem, tiramos hoje um sexto e um quarto lugar."
Para a tripulação do Ginga, apontada como favorita na HPE-25, a
competição começou bem equilibrada apesar da flotilha contar com menos
barcos nesta edição da Semana de Vela. "Está sendo uma competição
interessante, estamos bem contentes com a disputa", destacou o
comandante Breno Chvaicer, do Ginga. "Hoje tivemos duas regatas muito
boas, com vento forte e muitas ondas. Agora espero que possamos realizar
pelo menos mais três regatas na sexta e no sábado, para ficar ainda
melhor."
Estabilidade dos Clássicos contra o vento forte
Os barcos maiores e mais "sólidos" da categoria dos Clássicos
acabaram favorecidos na missão de enfrentar o clima severo. Marco
Dippolito, comandante do Vendetta, elogiou o desempenho do barco nas
regatas desta quinta. "Um tempo como o de hoje privilegia os barcos mais
pesados, como o nosso. Apesar de ser um barco antigo, performa bem em
condições de vento forte. O clima exigiu bastante da tripulação e
pudemos nos divertir", contou Marco. "E temos aqui o nosso Harry nos
acompanhando (o cachorro da raça golden retriever já é figura conhecida
na ilha). Quando tem muito vento, o Harry se coloca no cockpit, que é
uma área um pouco mais baixa e abrigada, e fica no meio das pernas das
pessoas. Assim ele se sente abrigado, e já está acostumado".
A tripulação do Le Baron precisou de paciência e concentração para
enfrentar o clima, mas também viu um saldo positivo na disputa. "Hoje
foi um dia muito difícil para a gente, mas é um dia como outro qualquer
aqui na Semana de Vela. Nós estamos muito contentes por estarmos
participando desta edição, porque podemos testar nosso barco e ganhar
experiência. Depois tem as festas, a diversão com a turma, Para nós tem
sido gratificante participar do evento", garantiu o comandante Raphael
de Paula. Ao lado da esposa Allyne Santos de Jesus, ele vive a
experiência de velejar literalmente "em casa", já que os dois largaram
tudo para morar no Le Baron.
Equilíbrio na C-30
Na classe C-30, a briga pelas primeiras posições é acirrada, jogando a
decisão para o último dia. O Caballo Loco de Mauro Dottori segue bem
colocado na disputa.
"Aqui na Ilha é o vento é 8 ou 80. Num dia não tem nada, no outro
mais ou menos, no outro nem regata tem. E hoje entrou um pouco mais de
vento aí na faixa dos 15 aos 22 nós, até rajadas um pouquinho mais
fortes. Hoje foi o dia para treinar muito com esse tipo de vento. O
Caballo não foi mal, ficou em segundo em uma raia muito bonita, onde se
podia ver tudo. Obviamente que, com esse vento forte, alguns incidentes
ocorrem, algumas velas rasgam, quebraram a retranca de alguns C-30, teve
barco que quebrou o mastro, são coisas da regata. Hoje a adrenalina foi
a mil, e agora vamos esperando que amanhã vai ser melhor ainda",
analisou o comandante Mauro Dottori.
Favoritismo entre os Bico de Proa
Enquanto a maioria das classes segue bem equilibrada, a Bico de Proa
já tem algumas posições mais definidas. O Newport, na categoria Bico de
Proa C, está na primeira posição depois de garantir três primeiros
lugares.
"Ganhamos na nossa categoria e estamos em quarto no geral. A regata
de hoje foi muito técnica com vento forte e várias rajadas. Mas foi um
dia bem gostoso", comemorou o comandante Ruy Mendes Vita. O segredo para
se manter na liderança mesmo em condições climáticas oscilando como
nesta semana, é o entrosamento da tripulação. "Minha equipe somos eu,
minha esposa, dois filhos e dois meninos da escola de vela. É uma equipe
bem entrosada. Tirando os dois meninos, que estão competindo pela
segunda vez, nós velejamos sempre juntos. Isso é fundamental para ir
bem".
Vento forte provoca avarias
Com o clima mais severo desta quinta-feira (18), alguns veleiros
sofreram avarias. O Vó Monik, da categoria Clássicos, e o Felcidue, da
ORC, tiveram seus mastros quebrados. O argentino Nautico II, também da
ORC, passou momentos tensos em alto mar. Depois de levar uma batida de
outra embarcação, ficou com um buraco no casco e a água invadiu o barco.
Tom Cats agita os velejadores
Depois das disputas intensas em alto mar, os velejadores foram mais uma vez recepcionados com um show para ajudar a baixar a adrenalina. Nesta quinta-feira (18), a banda presente no Yacht Club de Ilhabela foi o Tom Cats, velha conhecida dos velejadores e habitantes. Além do show, a tradicional canoa de cerveja fez parte da festa.
Confira as fotos da regata de hoje:
Veja os resultados completos no site sivilhabela.com.br/resultados
Pedidos especiais de imagens podem ser feitos pelo e-mail juliana@onboardsports.net
Baixe o mídia kit do evento AQUI.
Falta de ventos novamente impede a realização de regatas
Com mais um dia de quase nenhum vento no Canal de São Sebastião, mais uma vez a Comissão de Regatas teve de cancelar as regatas previstas para hoje.
Com isso a classificação da 46ª Semana Internacional de Ilhabela segue embolada. Com apenas duas regatas de percurso realizadas, várias equipes estão empatadas na pontuação. O vento vem sendo protagonista, seja por ausência ou por excesso em Ilhabela (SP)! Nesta quarta-feira (17), as regatas foram mais uma vez canceladas devido às condições do tempo. Com isso, a decisão será jogada para os próximos dias.
Os barcos chegaram a sair para a água e ficaram boiando à espera do
vento. Com a chuva, a comissão de regatas decidiu cancelar a realização
das provas. A previsão para a quinta-feira (18) é de ventos com
intensidade média e a organização antecipou o horário de partida para as
11 horas.
''Vamos tentar fazer três regatas e tirar o atraso de hoje", explicou
Cuca Sodré, chefe da comissão de regatas da Semana Internacional de
Vela de Ilhabela.
"Hoje ameaçou de um lado e de outro. Tinha muita precipitação de
chuva, e conforme a chuva aparecia, rondava o vento e não formava de
lado nenhum. A gente tentou esperar até as 15 horas, mas não tinha
condições, então anulamos".
Para equipes como a do Zorro, brigando entre os cinco primeiros
colocados na classe IRC, a expectativa é conquistar alguma vantagem com a
realização das regatas mais curtas, disputadas entre boias, as chamadas
barla-sotas.
"Faz parte do clima da região essa variação de vento forte e fraco,
chuva, frente fria. Mas nós estamos na expectativa de velejar. Esperamos
pelo menos duas regatas para amanhã", disse Ronald Gomes, proeiro do
Zorro.
"Se a gente olhar, ontem tinha 35 nós e hoje zero. Na média o vento
estava bom, com 18 nós", brincou Alexandre Leal, comandante do Loyalt 6
Team, da C-30. A classe é uma das mais equilibradas da competição.
"O esporte é assim mesmo, às vezes tem muito vento, às vezes tem
pouco. A gente está esperando um vento mais adequado, porque nos dois
primeiros dias também não teve um vento muito forte. E como a gente
gosta de velejar rápido, quanto mais vento melhor, mas sempre com
segurança."
Já a equipe do Maximus tem uma fórmula para enfrentar a situação
irregular do clima: muita festa dentro e fora do barco. A tripulação
aproveitou a falta de vento desta quarta para fazer o batismo de Felipe,
tripulante pela primeira vez na disputa da Semana de Vela, com muitas
brincadeiras.
"Aqui ainda não fomos muito bem no campeonato. Tivemos duas regatas
de percurso com vento fraco, uma condição difícil pra todo mundo. E hoje
o vento não entrou. Com a ansiedade para velejar, o nosso barco e
vários outros saíram logo atrás da CR, mesmo com a bandeira recon em
terra, e ficamos boiando", contou Allan Carvalho dos Santos, skipper do
Maximus.
"Mas a minha tripulação é bem animada. Nos divertimos muito no barco,
hoje, fazendo o batismo do Felipe. E se não tem regata, ou a gente faz
uma festa em casa ou vai pra rua à noite. E amanhã às 9 horas estaremos
todos aqui. Com ou sem vento, a gente não perde um dia de jeito nenhum."
Mais uma vez, os velejadores foram recepcionados no Yacht Club de
Ilhabela com a tradicional canoa de cerveja e um show especialmente
contratado para o evento. Nesta quarta, a Soul Brasil ajudou a animar os
participantes da Semana de Vela.
Premiação das regatas de percurso
A premiação das primeiras regatas da competição foi programada para
as 20h desta quarta-feira (17), no Race Village. Serão premiados os
primeiros colocados nas provas de percurso realizadas entre domingo e
segunda, como a Toque-Toque por Boreste e Renato Frankenthal.
O Pajero (Eduardo Souza Ramos), na classe ORC, foi o fita azul da
primeira largada. O Madrugada (Niels Rump), veleiro Clássico homenageado
nesta edição, recebeu o prêmio como o fita azul da segunda largada.
Veja abaixo todos os vencedores:
ORC A - BMW Motorrad (Marcos Ferrari e Lars Grael)
ORC B - Bravo (Jorge Martinez)
IRC A - Itajaí Sailing Team (Alexandre Santos)
IRC B - Asbar II (Sérgio Keplacz)
RGS A - Zeus (Paulo Fernando de Moura)
RGS B - BL 3 Urca (Clauberto Andrade)
Fita Azul 1ª largada - Pajero (Eduardo Souza Ramos)
Multicasco - Maré XX (Benoit Joufflineau)
Mini Transat - Daddy-O (José Carlos de Souza)
Clássico - Madrugada (Niels Rump)
Bico de Proa A - Bacanas IV (Christian Lundgren)
Bico de Proa B - H2Orça (Hilpert Zamith)
Bico de Proa C - Newport (Ruy Mendes Vita)
C-30 - Caiçara (Alberto Kunath)
RGS C - Rainha Empresta Capital (Leonardo Pacheco)
Fita Azul da 2ª largada - Madrugada (Niels Rump)
Regata Renato Frankenthal
HPE-25 - Ginga (Breno Chvaicer)
Confira as fotos da premiação dos vencedores da regata de percurso:
Veja os resultados completos no site sivilhabela.com.br/resultados
Dia de folga com festa para os velejadores
A chegada de uma frente fria alterou a programação da 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela. Em função dos ventos fortes, chegando a rajadas de 35 nós, as regatas da classe HPE previstas para esta terça-feira (16) foram canceladas. Para os velejadores, foi um descanso bem-vindo após a disputa da regata Ilha de Toque-Toque por Boreste, que seguiu noite adentro para algumas equipes.
Fechando a raia, o Guará 3 foi o último a chegar ao Yacht Club de Ilhabela, às 22h, após mais de 10h30 no mar, enfrentando momentos sem vento perto de Toque-Toque. O esforço foi recompensado, já que a equipe ficou com o segundo lugar na classe Multicascos, atrás do Maré XX.
"Essa foi minha primeira participação em regata na vida, sou iniciante na vela. Os mais novos, como eu, estão aprendendo com os mais experientes", contou Valdeci Donizete, comandante do Guará. "Numa condição como a que tivemos ontem, com tantas horas na água, as dificuldades vão aumentando ao longo do tempo, o desgaste aumenta e realmente precisamos ter muito concentração e boa vontade para concluir a prova. Muitos barcos desistiram, mas nossa tripulação decidiu terminar a prova a qualquer custo, e conseguimos."
Os veleiros Clássicos também enfrentaram um desafio. Alguns, como o Henriette II, tiveram que desistir da disputa, e aproveitaram a terça-feira livre para descansar. O barco, projetado em 1946 na Holanda para disputar uma regata comemorativa do pós-guerra, de acordo com pesquisas do comandante José Paulo de Paula e Silva, chamou a atenção no domingo, durante o desfile de barcos. Na vela, um grafite em homenagem à Marielle Franco, ativista política defensora dos direitos humanos, morta em 2018.
"A idéia de fazer a homenagem nos remete à situação de polarização política que o País está vivendo, desde 2013. Escolhi Marielle porque acho importantíssimo, quem ela era é uma questão absolutamente emblemática em relação a questões que transcendem ideologias, são questões humanitárias", explicou Zé Paulo, alemão criado em São Paulo e morador de Ilhabela há 33 anos. "A gente sabia que ia gerar uma polêmica bastante grande. Mas valeu muito a pena. Marielle é muito maior que o seu assassinato. É o que queremos transmitir, sem nenhuma agressividade ou posicionamento fundamentalista."
Estreia bem sucedida
Os barcos da classe Mini Transat, estreantes na Semana Internacional de Vela de Ilhabela, foram projetados para suportar as condições adversas das longas travessias oceânicas. Mas mostraram que também velejam bem no vento fraco.
"Como o Mini Transat é um barco leve e largo, consegue velejar bem mesmo só com o embalo do mar, sem vento aparente. Ele reage rápido. Ainda há alguns detalhes para adaptar, mas é um barco muito seguro, e a classe deve atrair mais velejadores", destacou o comandante José Carlos Crispim, do Daddy-O. "Nós largamos com um bom vento, mas correnteza contra. Como o barco é rápido, precisamos dar um bordo antes da largada. Depois perdemos altura porque a correnteza nos jogava para cima do baixio, e decidimos ir pela praia. Ganhamos algumas posições até a ilha de Toque-Toque, quando o vento oscilou e parou. Pegamos um mar chato, picado. Mas o barco se mostrou muito bom nessas condições, apesar do cansaço."
Dia de descanso e festa para os velejadores
No final da tarde, os velejadores foram recepcionados com uma canoa de cerveja, uma tradição da Semana Internacional de Vela, e show especial da George Moon Band. A banda foi o destaque da programação do Race Village no dia anterior. A novidade agradou os participantes, que puderam relaxar dentro do clube antes das primeiras provas de barla-sota, previstas para a quarta-feira (17).
"A regata de Toque-Toque foi muito cansativa porque começou com pouco vento e muita correnteza. Tivemos que fazer muitos bordos, cambando muito para chegar até o baixio. Com o tempo isso vai cansando a tripulação. Mas hoje estamos aproveitando a folga, estamos todos descansando e curtindo o show, está uma delícia", elogiou Felipe Ferraz, comandante do veleiro Beleza Pura 2, da classe RGS.
O barco está em segundo lugar, empatado em pontos perdidos com o BL3 Urca. Para o comandante, as próximas regatas exigirão paciência. "Para amanhã estão previstos ventos fracos, novamente. Será um dia de regatas muito táticas, e precisamos ficar bem juntos do BL3 Urca. A partir de quinta-feira deve entrar um vento leste mais forte, aí vai ficar mais divertido."
Previsão de regatas na quarta-feira
Todas as classes devem voltar à raia para as regatas barla-sota, disputadas boia a boia, nesta quarta-feira (17). "Hoje o dia foi de ventos muito fortes. A gente já estava monitorando a frente fria via satélite e com o meteorologista que presta serviço para nós. E a previsão de que a frente fria chegaria nesta madrugada se confirmou. infelizmente não conseguimos realizar hoje a prova para a classe HPE. Amanhã as regatas estão previstas para as 12 horas, vamos ver se teremos boas condições para todas as classes", explicou Cuca Sodré, da comissão de regatas da Semana Internacional de Vela de Ilhabela.
Veja os resultados completos no site sivilhabela.com.br/resultados
Regata para Toque Toque dá continuidade à Semana de Vela
Com vento fraco e uma regata de percurso mais curta, a estreia da 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela consagrou alguns dos favoritos na competição, neste domingo (14). A raia foi aberta com uma briga entre os dois últimos recordistas da competição, na classe ORC. O Pajero de Eduardo Souza Ramos levou a melhor sobre o Crioula de Renato Plass, com o atleta olímpico Samuel Albrecht na equipe.
“Conseguimos velejar bem neste domingo e tomamos decisões acertadas. Importante abrir com um resultado positivo”, disse André Fonseca, tático do Pajero.
Para driblar os ventos fracos, a prova de estreia foi "encurtada", com 12 milhas náuticas para as classes ORC, IRC e C30, levando a uma disputa mais técnica. As demais categorias fizeram 8 milhas náuticas até o Farol dos Moleques.
O Montecristo foi o campeão da prova de abertura na classe IRC. “A gente estava esperando a Alcatrazes, mas a comissão escolheu fazer a prova no canal. Conseguimos andar bem mesmo nessas condições de vento fraco”, contou Wallace Attie, do Montecristo.
Já na classe C-30, uma das mais equilibradas, o vencedor foi o Caballo Loco, comandado por Mauro Dottori, também diretor do Yacht Club de Ilhabela.
Entre os RGS, vitória para o veleiro Rainha Empresta Capital, equipe de Leonardo JP. Vitória também para o Bacana IV (Christian Lundgren) na Bico de Proa, 854 Jacaré (Pedro Fukui) na Mini Transat e Pick Nick (Francisco Matos) na Multicascos.
Homenageado desta edição após a campanha impecável no ano passado, o Madrugada de Niels Rump foi o vencedor da regata entre os Clássicos. Já os HPE-25 disputaram a regata Renato Frankenthal, de 10 milhas náuticas. O vencedor, mais uma vez, foi o Ginga, de Breno Chvaicer.
“Foi uma regata difícil com vento fraco. A prova foi encurtada até a laje dos moleques. Agora vamos treinar para abrir a pontuação da Semana de Vela”, explicou Marcos Ashauer, do Takeashauer, terceiro colocado entre os HPE-25. A regata Renato Frankenthal não soma pontos para o campeonato. Para a classe, a competição começa para valer nesta terça-feira (16), dia de descanso para as demais categorias.
Veja aqui os resultados acumulados da competição
Regata inicial é adaptada para incluir os 120 veleiros inscritos
Devido ao vento fraco, comissão de regatas optou por uma prova de percurso médio dentro do canal
A organização da Semana Internacional de Vela de Ilhabela 2019
encontrou uma solução para abrir a competição mesmo com falta de ventos
em Ilhabela (SP). Com menos de 5 nós no início da tarde deste domingo
(14), a comissão decidiu adiar a Alcatrazes por Boreste Marinha do
Brasil e fazer uma regata de percurso médio na abertura do campeonato.
A prova de estreia teve 12 milhas náuticas para as classes ORC, IRC e
C30, com largada na frente do Race Village até o Farolete 4. Para as
demais categorias, a regata de abertura teve 8 milhas náuticas até o
Farol dos Moleques.
A comissão de regatas definiu que a prova desta segunda-feira (15)
será de percurso longo, podendo ser até a Alcatrazes por Boreste Marinha
do Brasil ou para a ilha de Búzios. A previsão é de ventos de média
intensidade. Também está prevista uma frente fria para a terça-feira
(16).
''Nós tivemos muita sorte, mas o Cuca Sodré (comissão de regatas)
como sempre está de parabéns. Havia uma previsão de que o vento talvez
viesse do sul, e ele soube esperar. Quando o vento começou a soprar,
decidiu não fazer a regata longa, porque senão os barcos demorariam
muito a voltar, pelo horário da largada", destacou Mauro Dottori,
organizador da Semana Internacional de Vela de Ilhabela.
"Foi uma decisão acertada, porque aproveitamos o vento e foi um dia
maravilhoso de vela. E o astral de todo mundo melhorou muito,
principalmente o da gente, que ganhou."
Além de diretor da competição, Mauro Dottori comanda o Caballo Loco,
barco vencedor da regata de abertura na classe C30. ''A C-30 é
sempre muito disputada. E numa regata de percurso, sempre tem mais
decisões a tomar. Foi muito disputado".
Os velejadores profissionais e amadores aprovaram a decisão e
conseguiram disputar o evento, que chegou à sua 46ª edição e é
considerado o maior da América do Sul. As regatas ocorreram após o
tradicional desfile dos barcos na frente do Race Village.
''Poderia ter um pouco mais de vento, mas foi muito legal. Espero que
amanhã o vento entre! A alternativa de colocar uma regata menor no
lugar da Alcatrazes foi importante e todos os tripulantes puderam
correr”, disse Guilherme Rafare, comandante do Danadão, barco que fez
sua estreia na Semana Internacional de Vela de Ilhabela.
Estreantes
A Semana Internacional de Vela de Ilhabela conta com vários
estreantes nesta edição 2019. Uma delas é a surfista de ondas gigantes
Maya Gabeira, integrante do BMW Motorrad. A atleta aprovou competir pela
primeira vez nas águas de Ilhabela (SP).''Foi ótima a minha primeira
experiência, bom para afinar a tripulação. Amanhã tem mais'', contou
Maya Gabeira.
Para Marcos Sérgio Bechtold, estreante na Semana Internacional de
Vela de Ilhabela, o primeiro dia de disputas surpreendeu. O catarinense
integra o Itajaí Sailing Team. "Foi um dia excelente. Havia uma previsão
de vento bem ruim, mas no final entrou um vento maravilhoso, com um
desfile de balões na raia. Cruzamos na frente, mas ainda não sabemos o
resultado".
Em função do adiamento da Alcatrazes, a Semana Internacional de Vela
de Ilhabela vai trocar a data da realização da regata Vela do Amanhã.
''Agora estamos fazendo uma alteração para fazer a regata amanhã às
10 horas da manhã. O dia de descanso seria amanhã, mas estamos trocando.
Só não sabemos o local de largada ainda, em função do vento. A condição
de mar é boa, com pouca correnteza, e deu um vento excelente, todos
conseguiram terminar a regata cedo'', contou Cuca Sodré.
Das provas tradicionais de abertura da competição, apenas a Renato Frankenthal foi realizada. A prova de 10 milhas náuticas reuniu a flotilha dos HPE 25, e teve como vencedor o Ginga.