Meio Ambiente
Programa sobre o arquipélago de Alcatrazes vai ao ar hoje, 22/10, na Globo News.
Vai ao ar hoje, 22/10, às 18h30, pela Globo News, o programa gravado por Fernando Gabeira sobre o Arquipélago de Alcatrazes.
Com o apoio de nosso diretor de meio ambiente, Julio Cardoso, e da equipe do ICMBio, o jornalista produziu um programa especial sobre o Revis Alcatrazes.
Não perca!
Conheça o Almirante, a orca que passeia pela costa brasileira desde 1993
A orca macho (Orcinus orca) avistada em 1993, no Rio de Janeiro, e que foi fotografada recentemente em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, vai passar a ser chamada de Almirante. O nome escolhido em votação num grupo de avistamento de baleias e golfinhos, no Facebook, homenageia um gigante da conservação: Ibsen de Gusmão Câmara, o decano do ambientalismo brasileiro.
Há 16 dias, um grupo com oito orcas foi fotografado pelas pesquisadoras Monique Tayla e a Amanda Fernandes, do Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha de dentro do Ballerina, a lancha Ferretti 530 usada no projeto “Baleia à Vista” para fazer o monitoramento de Cetáceos no litoral norte de São Paulo. As fotos foram enviadas para Liliane Lordi, do Projeto Baleias & Golfinhos, do Rio de Janeiro, e a fotografia de um macho chamou atenção: ela já o tinha visto antes.
O contorno da parte posterior da nadadeira dorsal do macho era bem particular e Lodi confirmou suas suspeitas olhando o arquivo do projeto: o animal havia sido fotografado em setembro de 1993, no Rio de Janeiro, pela pesquisadora Bia Hetzel.
Após a descoberta, foi aberta uma votação para escolha do nome na página no Facebook “Onde estão as Baleias e Golfinhos?”, canal dedicado à ciência cidadã. O nome mais votado foi o Almirante, como agora será conhecido o golfinho que passeia há pelo menos 24 anos por águas brasileiras.
Ambientalista numa época que quase ninguém falava sobre meio ambiente, o Almirante Ibsen de Gusmão Câmara, acumulava em seu currículo grandes feitos pela conservação do país: liderou a campanha contra a caça de baleias no Brasil e teve papel de destaque na criação da Reserva Biológica Atol das Rocas (1979), do Parque Nacional Marinho de Abrolhos (1983), e do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (1987). Em São Paulo, participou da luta pela criação do Parque Estadual Carlos Botelho, localizado em São Miguel Arcanjo.
Texto de Daniele Bragança do site O Eco
O Eco: Projeto monitora baleias no litoral norte de São Paulo
Observar baleias é um exercício de paciência. Principalmente se a espécie em questão for uma Bryde (Balaenoptera edeni), conhecida pela discrição. O borrifo denunciando a presença de uma apareceu no horizonte, perto do farol da Ponta Grossa, em Ilhabela (SP), no litoral norte do estado, por volta das 16h40 do dia 14 de setembro. Havia um cardume perto, indicado pelos mergulhos rasantes de atobás (Sula leucogaster) e trinta-reis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) na água. Em local de avistamento de baleias, cardume reunido é indicativo de presença de Cetáceos, já que a presença deles é sinônimo de alimento para elas.
“Ali, na direção 10 horas”, diz Wagner, capitão da Ballerina, a lancha Ferretti 530 usada no projeto “Baleia à Vista” para fazer o monitoramento de Cetáceos no litoral norte de São Paulo. Usar o ponteiro das horas como direção no mar é costume antigo que se mantém pela simplicidade: a proa, parte da frente do barco, é o marco 12 do relógio e a popa, parte traseira, é o marco 6. Basta fingir que a direção é um relógio analógico para saber qual lado olhar quando alguém grita 10 horas.
O que não é tão simples é enxergar a “pegada da baleia”. As ondinhas geradas pela batida da barbatana na água deixam uma marca. É a pegada que olhos treinados enxergam com facilidade.
Veja mais em: http://www.oeco.org.br/reportagens/projeto-monitora-baleias-no-litoral-norte-de-sao-paulo/
CETESB alerta sobre a ocorrência de microalgas no litoral
A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) está acompanhando a ocorrência de microalgas no Litoral Paulista, identificadas por manchas marrom avermelhadas, decorrentes de uma floração de dinoflagelados. A maior concentração foi detectada na costa entre Caraguatatuba e Ubatuba.
Essa ocorrência é um fenômeno natural, cuja movimentação depende das condições atmosféricas e principalmente das correntes marítimas.
Também tem sido observada a presença de elevadas densidades de microalgas do grupo diatomáceas, na Baixada Santista e Litoral Sul.
Diante deste quadro, mesmo em praias consideradas próprias, a CETESB não recomenda o uso das águas para banhos em locais onde a presença das manchas marrom avermelhadas forem detectadas, pois esses organismos podem provocar, quando presentes em altas densidades, irritação à pele.
Peixes e frutos do mar também devem ser evitados
A CETESB informou a Secretaria da Saúde sobre o evento para verificar a necessidade de adoção de outros tipos de ações.
Acidente derruba 40 contêineres no mar e carga fica espalhada
Cerca de 45 contêineres caíram do navio mercante "Log in Pantanal", que estava aguardando para entrar no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O acidente aconteceu durante a madrugada desta sexta-feira (11) e interrompeu a navegação no canal do Porto.
Imagens obtidas pelo G1 mostram o trecho do acidente. Segundo testemunhas, alguns compartimentos chegaram a abrir por conta da força da maré e a carga ficou espalhada. Ainda não há informações sobre os produtos que eram armazenados nos contêineres que acabaram caindo no mar. A carga, porém, se espalha por dezenas de metros da região portuária.
De acordo com informações da Marinha do Brasil, a queda ocorreu entre 1h30 e 3h. Para evitar qualquer risco à navegação, o tráfego no canal do Porto de Santos foi interrompido. A navegação foi liberada completamente às 8h40.
A agência do navio foi acionada e um inquérito administrativo será instaurado para levantar as causas e responsabilidades. A Marinha do Brasil alerta aos navegantes para terem atenção na área. Os contêineres ainda não foram retirados do local.
De acordo com informações apuradas pelo G1, o navio operou na Embraport e voltou para a barra para aguardar autorização para seguir para a BTP. Já no local, a suspeita é que os contêineres tenham caído por conta da agitação do mar.
Baleia "invade" marina nos Estados Unidos
O vídeo abaixo foi feito em uma marina em Ventura, na Califórnia, EUA, e mostra uma baleia, que, provavelmente perdida, entrou nas águas abrigadas da marina.
O vídeo é espetacular, mas a situação não deixa de ser bastante delicada. Felizmente o animal conseguiu sair do local sem ferimentos.
Regras para avistagem de baleias quando embarcado
No último sábado o Canal de São Sebastião foi palco de uma magnífica "apresentação" de uma baleia jubarte que passeou por diversos pontos da costa de Ilhabela. O lado negativo desta avistagem foi o comportamento inadequado, para dizer o mínimo, de diversas embarcações e mesmo de um praticante de kitesurf que simplesmente passou por cima da baleia.
Este comportamento certamente colaborou para assustar o grande cetáceo e até mesmo assumindo o risco de provocar um acidente ou seu encalhe.
Nosso diretor de meio ambiente e sustentabilidade, Julio Cardoso, alerta sobre a correta atitude ao se avistar uma baleia, que é, justamente manter distância segura, colocar o motor em neutro, não atrapalhar o nado da baleia enfim, agir com bom senso e inteligência.
Assim, respeitando o espaço deste grande animal, todos contribuem para a harmonia nos mares e garantem a oportunidade única de se acompanhar esse gigante dos mares com responsabilidade:
A festa da vela já começou
O credenciamento no Race Village que acontece desde ontem, 07 de julho, os preparativos no píer, a exposição de fotos de baleia no espaço de eventos.... A festa da vela já começou no YCI e vai até dia 15 de julho. A cerimônia de abertura oficial acontecerá no Race Village, às 19h00.
Veja algumas imagens:
Aviso aos navegantes
AS JUBARTES ESTÃO CHEGANDO NO LITORAL SUDESTE!
TEMOS QUE PROTEGÊ-LAS E EVITAR ACIDENTES!!!
Um grupo de jubartes já foi avistado hoje, 01/06/2017, na Ilha Grande, RJ, bem perto da praia.Nesta época elas estão passando na sua migração para Abrolhos e todos nos temos que navegar de olhos bem abertos para evitar acidentes.
Elas são curiosas e se aproximam das embarcações, saltam e podem se machucar!
Também por sua curiosidade, muitas vezes se enroscam em redes de pesca (de espera e até mesmo arrasto!)
Vamos alertar todos os navegadores de barcos pequenos ate' navios para ter um cuidado extra nesta época do ano e também os pescadores que tenham um cuidado dobrado.
No ano passado morreram várias dezenas de jubartes em função de acidentes. Este ano temos que ter mais cuidado!
COMO AGIR AO ENCONTRAR UMA BALEIA: 1. NUNCA navegar em rota de colisão! Reduzir a velocidade para no máximo 12 nós (se possível 5 nós) ou mesmo parar a embarcação, pois elas são curiosas e se aproximam.
2. Buscar manter distância de uns 100 m enquanto navegar, pois uma manobra errada pode ferir a baleia (e danificar a embarcação).
A população de jubartes esta se recuperando após muitos anos de caça e queremos que elas continuem crescendo e se multiplicando!
Qualquer avistagem pode ser informada pelo email: baleeiaavista@gmail.com
se for em Sao Paulo e fazer contato com o Grupo Onde estão as Baleias e Golfinhos aqui no FB se for no Rio.