Meio Ambiente
Golfinhos Pintados do Atlântico na Ilhabela
from Julio Cardoso on Vimeo.
Grupo de 30 a 40 Golfinhos Pintados do Atlântico (stenella frontalis) ao largo da Ponta da Sela em Ilhabela, dia 01/05/2018 por volta das13 horas.
Câmera flagra mais de 150 botos-cinza nadando juntos
Mais de 150 botos-cinza (Sotalia guianensis) foram filmados nadando juntos entre a praia de Boiçucanga e a Ilha dos Gatos, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Os animais foram avistados às 13h30 de sábado (28) próximo às praias de Juquehy e Barra do Una. O grupo se deslocou cerca de 5 milhas (mais de 9 km) até o ponto onde foram filmados, já no final da tarde, entre 16h30 e 17h. O passeio dos pequenos cetáceos rendeu uma boa filmagem e a observação da competição de golfinhos e aves marinhas por comida.
Veja o vídeo e a matéria completa no site da O ECO clicando aqui
Ilhabela tem um "Triângulo das Baleias"
Nos últimos 14 anos, a região no entorno de Ilhabela onde mais se avistaram baleias foi o recém batizado Triângulo das Baleias.
Esse triângulo vai desde a Ponta Grossa até a Ponta da Pirabura, passando pela Ilha da Serraria, Ponta da Cabeçuda e Ponta da Pirassununga e de lá até as Ilhas de Búzios e Sumítica, voltando para a Ponta Grossa e fechando o triângulo.
Uma região de Ilhabela selvagem e preservada, mas infelizmente ameaçada, que temos que empreender todos os esforços possíveis para mantê-la intacta para que nossa fauna marinha possa sobreviver!
Julio Cardoso - Diretor de Meio Ambiente do YCI
Facebook: do Projeto Baleia à Vista
No Instagram: @projetobaleiaavista
Sylvia Earle visita Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes
Fonte: ((o))eco
Fotos: Julio Cardoso
Texto: Daniele Bragança
No domingo (04/03), a principal ativista em prol da conservação dos oceanos, a bióloga marinha Sylvia Earle, esteve no Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes (SP). À convite da Marinha, a pesquisadora sobrevoou e pousou na ilha principal do arquipélago que virou unidade de conservação em agosto de 2016.
Aos 82 anos, Sylvia não pára. Desembarcou no Brasil para defender a criação das unidades de conservação marinhas que o Ministério do Meio Ambiente pretende estabelecer nos arquipélagos de São Pedro e São Paulo, em Pernambuco, e na cadeia de Montes Submarinos Vitória-Trindade e Arquipélagos de Trindade/Martim Vaz, no Espírito Santo.
Na tarde desta segunda-feira (05/03), Sylvia embarcará para Brasília, onde participará de um encontro com o presidente Temer para discutir a criação das unidades marinhas. Antes, ela lançará em São Paulo o livro A Terra é Azul – Por que o destino dos oceanos e o nosso é um só?, na Fiesp.
Doutora pela Duke University, nos EUA, em 1966, Sylvia foi curadora do programa de Ficologia da Academia de Ciências da Califórnia, pesquisadora da Universidade da Califórnia em Berkeley, e, em 1990, se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de cientista-líder da NOAA, a agência americana que estuda os oceanos e a atmosfera. Ao longo do caminho, bateu recordes de profundidade de mergulho e foi co-fundadora de uma empresa que desenvolvia sistemas robóticos para mergulho em grandes profundezas. A paixão pelo fundo do oceano já lhe valeu o título de “Sua Profundidade” (Her Deepness, em inglês).
A visita ao arquipélago de Alcatrazes aconteceu a bordo de um helicóptero da Marinha. Antes do voo, a bióloga foi homenageada pelo Almirante Guerreiro, comandante do VIII Distrito Naval.
Estavam presentes na homenagem, além do Comandante, a chefe do Núcleo de Gestão Integrada de ICMBio Alcatrazes, Kelen Luciana Leite, o fundador do Baleia à Vista, Júlio Cardoso, o jornalista João Lara Mesquita, José Truda Palazzo Jr, da campanha Divers For Sharks, Instituto Baleia Jubarte e colunista de ((o))eco.
O Vale: maior espécie do planeta tubarão-baleia é avistado em Ilhabela
Um tubarão-baleia (Rhincodon typus) foi avistado registrado na manhã deste domingo (17) nas proximidades da praia do Jabaquara, em Ilhabela. Os vídeos foram registrados por Adriana Nahssen e o Claudio Marsaioli Doneux.
De acordo com o navegador, fotógrafo e observador de baleias Julio Cardoso, a espécie é o maior peixe que existe no planeta, pode chegar ate 15 metros e pesar 20 toneladas. A aparição na região é rara.
"O tubarão não tem dentes e se alimenta de zooplancton, lulas, pequenos peixes e água-viva e pode ter se aproximado devido a grande quantidade dessas espécies no local", afirma o navegador, que realiza os registros na região desde 2004.
Julio é integrante do projeto Baleias à Vista, criado junto com a bióloga Arlaine Francisco. O grupo navega em busca de fazer registros de baleias, golfinhos e aves e divulga nas redes sociais.
Outras aparições
Em apenas três dias, os profissionais identificaram quatro espécies diferentes de golfinhos no arquipélago, além de seis baleias e uma raia.
No sábado (16), também foram avistados mais de 150 Botos cinza (Sotalia guianensis) em frente a praia do Poço e um cardume de raias- manteiga e uma outra raia grande.
"Temos avistados baleias da espécie bryde e várias espécies de golfinhos como os Pintados do Atlântico, Boto Cinza e golfinho comum do atlântico", conta Julio.
Projeto Baleia à vista realiza exposição de fotos
Está sendo realizada no lounge da Tamoios News, no Serramar Shopping em Caraguatatuba, exposição com fotos de Júlio Cardoso e Arlaine Francisco e banners explicativos sobre baleias, golfinhos e aves pelágicas do Projeto Baleia à Vista.
Além de conferir a exposição, que vai até o final de fevereiro, os visitantes podem usar o espaço público para acessar a internet gratuitamente, descansar, carregar o celular e assistir notícias.
O Serramar Shopping fica na Av. José Herculano, 1.086 – CEP: 11672-901 Caraguatatuba - KM 5 da Rodovia Caraguá/São Sebastião.
Estão todos convidados!
YCI e Projeto Baleia à Vista apoiam programa de pesquisa participativa Brydes do Brasil
Brydes do Brasil é uma rede sobre a baleia-de-bryde (Balaenoptera edeni) em águas jurisdicionais brasileiras. Trata-se de uma iniciativa voluntária de uma equipe de pesquisadores interessada em reunir o maior número possível de registros de baleias-de-bryde foto-identificadas. O compartilhamento desses registros é fundamental para o conhecimento e a divulgação das avistagens e reavistagens de um mesmo indivíduo em diferentes datas e locais distintos ou semelhantes.
Conheça o Projeto Baleia à Vista parceiro deste programa
Saiba mais no site Brydes do Brasil
Como identificar baleias de Bryde
O verão esta chegando e mais baleias de Bryde vem nos visitar atrás de cardumes de sardinhas,manjubinhas,cama
Nosso diretor de meio ambiente, Julio CArodos, dá algumas dicas de como identificar esses animais tão fascinantes:
As baleias de Bryde (Balaenoptera brydei) podem ser confundidas com as baleias Sei (Balaenoptera borealis) que são maiores ou com as Minke (Balaenoptera acutorostrata)que são menores.
O que diferencia as Brydes das demais, são as 3 quilhas que tem na cabeça (vejam foto).
Para identificar cada indivíduo de outro, a melhor forma é conseguir boas fotos da nadadeira dorsal, pois elas se diferenciam individualmente por isso.
Ao avistar uma Bryde, procure se posicionar no través dela e fazer fotos como as abaixo ,pois isso possibilita sua identificação.
Fotos e informações sobre as Brydes são muito bem-vindas e podem ser enviadas por email ou facebook para Projeto Baleia à Vista em São Paulo e também para a pagina da Liliane Lodi especialmente se é do Rio:https://www.facebook.com/
Baleias de Bryde na Regata Volta à Ilha
Que a Regata Volta à Ilha já seja naturalmente bonita pelas lindas paisagens e oportunidade de estar em contato com a natureza, todos sabem, mas nessa 17ª edição realizada em 25/11 passado ninguém contava com a companhia das baleias de Bryde.
Eram 4 Brydes, incluindo uma mãe com um filhote, que se alimentavam de gigantescos cardumes de manjubinhas entre as Pontas da Pirabura e da Pirassununga, juntamente com centenas de pássaros, um show!
Inúmeras embarcações tiveram a sorte de avistá-las e, no caso do My Boy, após o alerta feito pelo estagiário de bordo, de que estava "chovendo pra cima" na proa a frente, o comandante Lars Müller percebeu a rota de colisão com a baleia e comandou um jibe rápido desviando da baleia.
Afinal a chuva pra cima nada mais era que o borrifo da baleia...
Deu tudo certo, passaram próximo dela e puderam vê-la de perto!
As Baleias de Bryde chegam a medir 14m e pesar 20 toneladas, em geral são tímidas e se afastam das embarcações, mas quando estão em grupo, focadas em atacar e se alimentar de cardumes de manjubinhas, sardinhas e camarões, não se afastam do objetivo e podem se aproximar e até realmente colidir com uma embarcação. O alerta do tripulante, mesmo achando que o borrifo era uma chuva pra cima... foi importante para evitar um acidente sério, explica Julio Cardoso, nosso Diretor de Meio Ambiente.
Graças a este episódio, esta manobra está sendo batizada de "Jibe da Baleia" e será importante que os proeiros estejam sempre muito atentos em áreas onde há baleias para ver se está ”chovendo pra cima” na rota da embarcação e desviar a tempo!