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Chega ao final a Copa Suzuki

Com a realização de mais duas regatas para as classes C30,  HPE e IRC e mais uma para a RGS e Bico de Proa, terminou, neste domingo, a XVIII Copa Suzuki - Circuito Ilhabela de Vela Oceânica 2018.

Foram quatro etapas ao longo do ano, nas quais as equipes encontraram todas as condições de velejada nas quatro estações do ano, com seus regimes de vento e corrente.

Várias canoas de cerveja,  confraternizações no YCI, muitas premiações e conversas descontraídas no deck do Yacht Club de Ilhabela e a sensação de pertencer ao mais regular campeonato da vela do litoral paulista movem os competidores que fazem este evento ser um dos mais especiais da vela oceânica.

Se hoje foi dia de regatas, também foi de premiação. A organização premiou os vencedores do ano;

HPE

1º - Ginga, de Breno Chvaicer
2º - Conquest/Ecom, de Marco Hidalgo
3º - Fit to Fly, de Eduardo Mangabeira

C30

1º - Caiçara/UV Line, de Marcos de Oliveira Cesar
2º - +Realizado, de José Luis Apud
3º -Kaikias/Maserati, de Eduardo Mangabeira

IRC

1º  - Rudá, de Mario Martinez
2º -Inaê 40, de Bayard Umbuzeiro Filho
3º - Montecristo, de Julio Cechetto

RGS

1º -Zeus, de Paulo F. M. Moura
2º - Vendetta, de Átila Bohn
3º -Sextante, de Thomas Shaw

Bico de Proa

1º -Kabulete, de Guillermo Buiatti
2º -Skua, de Gonzado Cardoner
3º -Jambock, de Wanderley Morelli Jr

Confira aqui os resultados completos da etapa

Veja aqui os resultados acumulados do ano

A XVIII Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é uma realização do Yacht Club de Ilhabela, tem patrocínio da Suzuki Veículos e apoio da Prefeitura de IlhabelaFederação de Vela do Estado de São PauloQuantum SailsNorth SailsSupmarO AncoradouroRevista Mariner e Balaio de Ideias Fotografia e Comunicação.

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Regatas de percurso substituíram a Volta à Ilha

A Copa Suzuki - Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, prosseguiu neste sábado, infelizmente, sem ter tido a oportunidade de realizar a Regata Volta à Ilhabela. A comissão de regatas julgou prudente manter os competidores no Canal de São Sebastião, já que, além da previsão de pouco vento, havia a possibilidade de chuvas fortes no início da noite.

Desta forma, as classes IRC e C30 fizeram um  percurso em direção sul, ao farolete de entrada do Canal de São Sebastião, contornando, depois, a Laje dos Moleques e com chegada nas proximidades do YCI.

As classes HPE 25, RGS e Bico de Proa fizeram um percurso até a Laje dos Moleques e com chegada também nas proximidades do YCI.

Estas foram possivelmente as penúltimas regatas da etapa e restando só mais um dia de competições as posições começam a se definir.

Na C30, por exemplo, o Caiçara, de Marcos de Oliveira Cesar, assume a liderança da etapa, com 8 pontos acumulados, apenas 1 ponto de diferença em relação ao segundo, o +Realizado, de José Luiz Apud. Em terceiro e quarto na classe, o Kaikias Maserati, de Eduardo Mangabeira, com 12 pontos e o Caballo Loco, de Mauro Dottori, com 13.

Na HPE25, a etapa já tem o seu vencedor. O Ginga, de Breno Chvaicer, que soma 4 pontos na etapa.  Na briga das demais colocações, vem o Artemis, de Mark Essle, com 11 pontos, seguido do Zoom, de Daniel Chvaicer, com 14, do Pé de Vento, de Vasco Simões, com 14 e do Conquest/ Econ, de Marco Hidalgo, com 20.

IRC Equilibrada

Se há uma classe equilibrada nesta etapa é a IRC em que os três primeiros têm apenas 1 ponto de diferença entre eles.

Zorro, de Gonçalo Sá e o Rudá, de Mario Martinez, primeiro e segundo, acumulam 11 pontos enquanto que o terceiro, o Asbar II/Total Balance, de Sergio Klepacz, 12. O Montecristo, de Julio Cechetto e o Inaê, de Bayard, Umbuzeiro, vem também com chances na etapa, pois acumulam 13 pontos.

Na RGS o Zeus, de Paulo F. M. Moura, vem na liderança, com 4 pontos, mas a briga pela segunda colocação vem acirrada também entre o Vendeta, do comandante Átila Bohn e o sextante, de Thomas Shaw, com 9 pontos.

Coincidentemente, esta diferença do lider com 4 pontos e o segundo e terceiro com 9 se repete na Bico de entre o  Kabulete, de Guillermo Buiatti, o SKUA II, de Gonzalo Cardoner e o Jambock, de Wanderley Morelli Jr.

Enfim, resumindo. Tem regatas amanhã e regatas decisivas!

E, vale lembrar, após a competição, acontece a confraternização na canoa de cerveja e a premiação do ano no Yacht Club de Ilhabela.

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Regatas com vento sul marcaram o 2º dia da Copa Suzuki

Ventos predominantemente sul determinaram o sentido das regatas deste segundo dia de competição da 4ª etapa da Copa Suzuki - Circuito Ilhabela de Vela Oceânica 2018.

Não houve muita dificuldade para a Comissão de Regatas estabelecer um percurso para as classes IRC, RGS e Clássicos que começava no través da Praia do Sino, seguia direção sul, até as proximidades do Pier da Vila, voltava para a Ponta das Canas e terminava novamente na Praia do Sino.

As classes HPE25  e C30 fizeram percursos diferentes dos demais. Partiram do mesmo ponto e contornaram uma boia nas proximidades do Porto de São Sebastião, terminando a regata no ponto de partida. As duas classes realizaram duas regatas hoje.

O Ginga, de Breno Chvaicer, cravou novamente duas vitórias, liderando a etapa neste momento.

O Artemis, de Mark Essle teve um belo dia e chegou em segundo nas duas regatas de hoje, assumindo a segunda colocação geral.

Em terceiro na colocação geral da etapa, o Pé de Vento, de Vasco Simões, que conquistou um 4º e um 3º lugares nas regatas de hoje.

Um destaque, infelizmente triste, deste segundo dia, na HPE, foi a ausência do Conquest/Ecom, de Marco Hidalgo que foi atingido por um raio na noite de ontem e teve avarias no casco, impedindo a equipe de continuar na etapa.

Na C30 o Caiçara/UV Line, de Marcos de Oliveira Cesar, manteve a liderança da etapa, ainda que nas regatas de hoje tenha chegado e 2º e 4º.

O +Realizado, de José Luiz Apud, com uma 1ª e uma 3ª colocações nas regatas de hoje, soma o mesmo número de pontos do líder, mas com uma vitória a menos, vem na segunda colocação geral.

O Kaikias/Maserati, de Eduardo Mangabeira, como uma vitória hoje e um 3º lugar, vem na terceira colocação geral, seguido do Caballo Loco, de Mauro Dottori, (4º e 2º nas regatas de hoje) ocupa a quarta colocação geral.

O equilíbrio da classe continua acirrado pois os dois primeiros colocados acumulam 7 pontos e os dois seguintes, 8. Ou seja, semana que vem o "pega" continua.

O Montecristo, de Julio Cechetto, com a vitória de hoje, continua na liderança da IRC, com 3 pontos acumulados. Com 5 pontos, o Zorro, de Gonçalo Sá, ocupa a segunda colocação da etapa até o momento. Em terceiro, o Orson, de Kalu Silva, com 7 pontos.

Com apenas 4 pontos separando os três primeiros colocados da IRC, a classe também promete boas disputadas na próxima semana.

E esta está sendo a etapa do equilíbrio, já que na RGS também apenas 5 pontos separam os três primeiros colocados, o Zeus, de Paulo F. M. Moura (2 pontos acumulados), o Sextante, de Thomas Shaw, (5) e o Bl3 de Ralf Bruder (7 pontos).

Finalmente, na Bico de Proa, distância ainda menor separam os competidores. Com 3 pontos acumulados vem na liderança o Kabulete, de Guillermo Buiatti. Na sequencia, o Skua II, de Gonzalo Cardoner e o Jambock, de Wanderley Morelli Jr, ambos com 5 pontos acumulados.

Próximo final de semana tem Volta à Ilha e Premiação

Com a impossibilidade de realização da regata Volta à Ilhabela - Sir Peter Blake, ontem, a mais desafiadora regata da Copa Suzuki foi transferida para o próximo sábado, 1 de dezembro. No domingo, dia 2, acontecem as premiações da etapa e acumulados 2018 da competição.

Confira aqui os resultados completos da etapa

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A  XVIII Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é uma realização do Yacht Club de Ilhabela, tem patrocínio da Suzuki Veículos e apoio da Prefeitura de IlhabelaFederação de Vela do Estado de São PauloQuantum SailsNorth SailsSupmarO AncoradouroRádio Antena 1Revista Mariner e Balaio de Ideias Fotografia e Comunicação.


Copa Suzuki se encaminha para quarta etapa e muitos resultados serão definidos nas últimas regatas

Copa Suzuki se encaminha para quarta etapa e muitos resultados serão definidos nas últimas regatas
Sem perceber estamos no final do ano e a Copa Suzuki vai se encaminhando para a sua última etapa. Mas, antes do nosso encontro final, que, aliás, vai incluir a mais desafiadora das regatas do circuito, a Volta à Ilhabela - Sir Peter Blake, vale dar uma olhada em sua colocação acumulada, após três etapas.
Faça suas contas, prepare seu barco e venha velejar com a gente.
A quarta e última etapa da Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica 2018 acontece nos dias 24 e 25 de novembro e 1 e 2 de dezembro.
A XVIII Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é uma realização do Yacht Club de Ilhabela, tem patrocínio master da Suzuki Veículos e apoio da Prefeitura de Ilhabela, Federação de Vela do Estado de São Paulo, Quantum Sails, North Sails, Supmar, O Ancoradouro, Rádio Antena 1, Revista Mariner e Balaio de Ideias Fotografia e Comunicação.


Pescadores do YCI contribuem com a ciência na marcação dos Marlins-Azuis

Marlim Azul recebe tag de identificação na América Central

YCI foi pioneiro na marcação dos marlins no Brasil e continua o trabalho de contribuição em 2018.

Se no passado a pesca esportiva era criticada por matar os grandes peixes oceânicos, atualmente a conscientização das novas gerações de pescadores faz com que todos os torneios sérios proíbam que os peixes fisgados sejam mortos.

Aproveitar as saídas dos pescadores e o encontro com os peixes-de-bico para incentivar a ciência e proteger as espécies é um dos principais objetivos dos pesquisadores. A TBF (The Billfish Foundation), no Brasil representada pelo prof. Alberto Amorim, é uma entidade de pesquisa norte-americana dedicada à conservação dessas espécies no mundo. No Brasil, o Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é o responsável pelo projeto de marcação de peixes-de-bico, com apoio da TBF.

Aplicado próximo à nadadeira dorsal o tag ajuda na identificação do peixe quando é recapturado.

No Brasil, o Yacht Club de Ilhabela foi entidade pioneira na parceria com a Bilfish na chamada "marcação" de peixes, ou seja a inserção no peixe de um "tag" numerado que corresponde a uma ficha de identificação com os dados de dimensão, peso estimado e local de marcação, permitindo aos pesquisadores, caso este marlim  seja novamente encontrado  em outro ponto do oceano, comparar os dados da marcação e da nova avistagem.

As marcações tradicionais em marlins-azuis se iniciaram aqui no Yacht Club de Ilhabela na temporada de 1992/1993.  E as primeiras marcações eletrônicas foram realizadas em Canavieiras, BA em 2006.

A marca Pop up Satellite Archival Tag (PSAT) foi desenvolvida no início dos anos 90 com o intuito inicial de mapear o deslocamento de grandes peixes pelágicos. As marcas programadas para se soltar automaticamente do peixe num período pré-determinado boiam até a superfície da água e transmitem dados arquivados de localização, profundidade, temperatura da água entre outros, ao satélite ARGOS (Advanced Reasearch and Global Observation Satelite).

Pescadores do YCI implantarão  a "tag" eletrônica.

A ficha de anotação oficial da Bilfish Foundation traz todos os dados do peixe e sua localização.

O XXIX Torneio Marque e Solte de Pesca Oceânica do YCI acontecerá  entre novembro e dezembro de 2018 e com a ajuda dos pescadores do torneio, pretende-se aplicar 5  MiniPets (tags eletrônicas) que foram adquiridas da Wildlife Computers om recursos da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).  Estas tags eletrônicas estão programadas para se desprender e transmitir informações para o satélite após doze meses da liberação do peixe

Este projeto conta com a cooperação norte-americana de um especialistas no assunto,  o experiente professor David Krestetter, da Nova Southeastern University-NSU e também  tem o apoio Comandante da embarcação South Atlantic, Eduardo Wanick, mestre em oceanografia pela NSU.

Ele será coordenado pelo professor Alberto Amorim, do Intitito de Pesca.

Como estratégia inicial cinco embarcações irão sair cada uma com uma das MiniPets.

Estudos já mostram os hábitos da especie

Exemplo de um dos mapas de monitoramento da Billfish.

tidas através de uma série de marcações de marlins-azuis no Atlântico mostram sua permanência mais de 80% do tempo em águas com temperatura entre 26º e 31º C. Apenas em mergulhos de curta duração ele chega a ficar em águas de cerca de 15º C, considerada a temperatura mínima tolerada por essa espécie.

Com base na marcação eletrônica realizadas em Canavieiras, BA, observou-se que um marlim-azul que apresenta olhos grandes demonstrou hábitos diurnos, pois precisa da visão para se alimentar, e regularmente mergulha a grandes profundidades.

Nos períodos noturnos, fica inativo e nos diurnos permanece a maior parte do tempo em camadas mistas de temperatura até profundidades de 100 metros. Breves mergulhos são registrados a profundidades de 200 ou até mais de 400 metros, onde o ambiente é mais frio e com pouca luminosidade. O marlim-azul pode penetrar nessas temperaturas se as condições exigirem, mas apenas por períodos curtos. Nestas incursões, ele poderá estar buscando alimento ou fugindo de um predador.

Informações ob

Esse peixe tem grande importância ecológica por estar no topo da cadeia alimentar e realizar extensas migrações. A mais longa foi registrada através da recaptura de um marlim-azul com uma marca convencional que se deslocou do Atlântico ao Índico.

A estrutura de um tag convencional, que traz o número de identificação do peixe.

Um marlim-azul marcado e liberado em Delaware (EUA), no oeste do Atlântico Norte e recapturado em frente da Ilha Maurícios, no Oceano Índico, confirmou a distância percorrida de 8 mil milhas em 3 anos, entre o ponto de liberação e o de recaptura.

Como também não há mais barreira de passagem do Indico para o Pacífico, a descoberta demonstrou que  que essa espécie pode percorrer os três oceanos.

O estoque de marlim-azul se encontra sobre-explorado, com poucas informações sobre sua distribuição e biologia em relação à área e época de ocorrência no Atlântico Sul. A espécie com baixo valor econômico é capturada incidentalmente no espinhel da pesca comercial, e alto valor econômico é agregado na pesca esportiva na modalidade pesque e solte.

Como o Brasil detém o recorde mundial esportivo (636 kg registrado pela International Game Fish Association-IGFA), houve interesse na implantação do Projeto Marlim, com o apoio do YCI.

É importante observar que, embora seja difícil ter um controle efetivo,  a espécie tem sua comercialização proibida em todo o território nacional (Instrução Normativa nº 12, de 2005, SEAP).

Com o apoio dos pescadores do XXIX Torneio Marque e Solte de Pesca Oceânicado YCI pretende-se conhecer a migração do marlim-azul que sofre a pesca em diferentes áreas por diversos países, objetivando sua conservação.

Alberto Amorim (Instituto de Pesca)

Eduardo Pimenta (Universidade Veiga de Almeida)

Christina Amorim (Jornal Martim-Pescador)


Sunset Lounge

Chopp, casquinha de pizza e música ambiente escolhida a dedo pelo Dj Negrito animou o pessoal que estava no clube nas noites desse feriado. O tempo não ajudou muito, mas não tirou a animação de quem estava lá.

Confira algumas fotos:

 


Show de Talentos foi um sucesso!

Eles cantaram, dançaram, fizeram malabarismo. Não faltou criatividade nesse show de talentos.

Veja as fotos:


Depois da pesca, brincadeiras e guloseimas!

Futebol de sabão, piscina de bolinha, escorregador gigante. Não faltaram atividades para as crianças que ficaram no clube.

Teve também cachorro-quente, pipoca  e refrigerante para repor as energias. E que energia!


Pesca Infantil

Com a participação de mais de 50 crianças que se divertiram em uma atividade em família com a orientação importante sobre preservação, feita pelo professor Alberto Amorim, do Instituto de Pesca da Santos.

O professor, que ao ajudar a pesar os peixes pescados, ensinava aos pequenos pescadores um pouco sobre as espécies.

Além de incentivar a prática da devolução dos peixes ao mar.

Veja as fotos:


Recreação infantil no feriado

Além de todas as atividades programadas, teve muitos jogos e brincadeiras nesse feriado.