Associados se unem à Fatec São Sebastião para fabricar máscaras de proteção facial

SAMU São Sebastião recebe as primeiras 60 máscaras produzidas pela Fatec São Sebastião com ajuda dos associados do YCI

Um grupo de associados do YCI se organizou para ajudar a produzir escudos faciais, aqueles feitos de material plástico e essenciais como barreira física contra a transmissão dos vírus para os profissionais de saúde. Com a pandemia do Coronavírus elas estão em falta não apenas no Brasil, como também no mercado mundial.

Tudo começou quando o diretor de meio ambiente e sustentabilidade, Julio Cardoso, tomou contato com o projeto do professor Daniel Jung, da Fatec de São Sebastião. Daniel estava construindo, de forma artesanal, em sua impressora 3D, as máscaras destinadas aos profissionais da saúde.

Para aumentar a produção, entretanto, o voluntário necessitava de uma máquina de corte à laser, justamente para o corte das chapas de acrílico ou PET.

Julio Cardoso adquiriu a máquina e doou à Fatec São Sebastião, e, junto com os associados Alex Costa Pereira, Frederico Loureiro, Mauro Dottori e Paulo Isola, comprou também o primeiro lote de chapas acrílicas para a produção.

A máquina já foi instalada e está em plena produção.

Os escudos faciais produzidos serão destinados, primeiramente, às equipes dos SAMUs das quatro cidades do Litoral Norte (São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba e Ilhabela).

“Tão logo esta primeira necessidade do SAMU seja suprida, a produção será destinada aos demais profissionais de saúde da região, como os médicos e enfermeiros que atuam diretamente com os pacientes. Mais uma vez, quando esta demanda estiver suprida, ampliaremos a oferta dos escudos faciais para outras regiões”, explica Julio Cardoso.

Estes primeiros lotes estão sendo financiados por este grupo de voluntários, mas para o projeto ganhar escala precisará de mais ajuda.

Você pode contribuir

As primeiras 60 unidades já foram entregues ao SAMU de São Sebastião e as secretarias de saúde da região estão fazendo o levantamento das demandas para determinar a quantidade necessárias de escudos faciais para cada município.

Para que a produção tenha continuidade as chapas de acrílico ou PET são fundamentais e precisam ser adquiridas em São Paulo.

“Ainda estamos ajustando a produção, para descobrir tanto nossa capacidade diária quanto o custo final de cada máscara”, mas estimamos que consigamos até produzir mais  100 máscaras diárias e logo confirmaremos o custo, que estimamos seja ao redor de R$ 5,00 cada, explica Julio Cardoso.

Um escudo protetor deste tipo pode salvar vidas de profissionais de saúde. Conseguir produzir a custo tão baixo e disponibilizar para os profissionais de saúde gratuitamente será fundamental para proteção desta pessoas. Para isso mais colaboradores são necessarios.

“Desta forma, toda ajuda possível é bem vinda. Pode ser na forma de ajuda para a compra ou conseguir, diretamente, o fornecimento dos insumos, o seu transporte, enfim, cada um pode contribuir da melhor maneira possível. Precisamos, apenas, centralizar as ações para garantir o sucesso da iniciativa”, completa Julio Cardoso.

Quem quiser saber mais sobre o projeto, contribuir com a iniciativa ou puder colaborar de alguma forma pode entrar e contato diretamente com Julio Cardoso por meio do email projetobaleiaavista@gmail.com ou o telefone 11981294041

Muito importante salientar  que quem recebe as máscaras assina um compromisso de usá-las adequadamente e destiná-la aos profissionais de saúde em contato direto com os pacientes, para evitar que sejam desviadas ou vendidas, já que o equipamento de proteção é muito difícil de conseguir neste momento.

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