O cientista associado, Christopher M. Butler (Gulf Coast ResearchLaboratory, University of Southern Mississippi, Estados Unidos), realizou um convite para o Instituto de Pesca, APTA, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo para desenvolvimento do projeto conjunto de conservação do peixe dourado (Coryphaenahippurus).
Através da parceria entre o Instituto de Pesca e o Yacht Club Ilhabela-YCI, o professor Alberto Amorim solicitou ao Diretor de Pesca do YCI, Laurent Blaha, com o apoio do Comodoro do YCI, Dr. José Yunes, a colaboração nesse projeto internacional. O professor Chris Butler afirma ser necessária a coleta de amostras de 20 a 30 peixes de cada região (por exemplo, sudeste do Brasil). “Vamos precisar de um pedaço de carne (aproximadamente do tamanho de um polegar) e um pedaço de raio de nadadeira e se possível otólitos”, diz o cientista.
Butler, que é da equipe colaborativa que está atualmente analisando a estrutura genética do dourado em todo o Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo, explica que o Brasil é um país que pode contribuir para a obtenção de amostras adicionais. Embora a evidência recente suporte a probabilidade de que haja pelo menos duas populações distintas para a espécie, a gestão atual considera apenas uma única população Atlântico. Amostras do Brasil poderiam ajudar a identificar a existência ou não das duas populações separadas e recomendar limites através de gerenciamento de pesca para a espécie.
Christina Amorim