Month: junho 2019

46ª SIVI: Inscrições

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo site oficial:
www.sivilhabela.com.br
O acesso ao Sistema de Inscrições estará disponível até 10 de julho.
O valor do pagamento da taxa de inscrição do veleiro será definido no momento da inscrição. O simples cadastramento no Sistema de Inscrições não garante nenhuma faixa de valor e sua inscrição só será efetivada após o pagamento do boleto bancário.


Jubartes em Ilhabela em vídeo impressionante

Baleia Jubarte em Ilhabela-SP from VIVA Baleias, Golfinhos e cia on Vimeo.

O QUE AS BALEIAS-JUBARTE ESTÃO FAZENDO EM ILHABELA?

O VIVA Baleias, Golfinhos e cia / Instituto Verde Azul está monitorando as baleias jubarte que estão na região em parceria com o Projeto Baleia à Vista e Projeto Baleia Jubarte.

Em 20 dias de trabalho de observação a partir de ponto fixo de observação em terra, em 88 horas de amostragem avistamos 192 baleias*, dando uma média de 2,18 baleias avistadas por hora! (*não significa que foram 192 baleias diferentes).

O nosso objetivo é entender o que as baleias-jubarte estão fazendo na região... Já vimos baleias em natação rápida, baleias em repouso, saltando, batendo as peitorais, a caudal, dando show para embarcações! Entretanto e infelizmente já vimos baleias emalhadas... carregando redes de pesca e muito magra! Já vimos barcos não respeitando as regras de aproximação , já vimos baleias quase sendo atropeladas!

Elas estão por perto, alegrando e emocionando a todos...
Vamos respeitá-las!

Sigam as normas de avistagens!
Não coloque redes de pesca em local proibido!
Embarcações diminuam a velocidade!

apoio: Great Whale Conservancy e Arim Componentes SA

#VIVABaleiaGolfinhosecia
#BaleiaJubarte
#Megapteranovaeangliae
#Ilhabela
#PontoFixo
#LandBasedStation


Número recorde de baleias em Ilhabela exige cuidado e respeito dos navegadores

Baleia Jubarte nada ao lado da Balsa no último sábado, 22 de junho

As baleias jubarte continuam sua migração dos mares do sul até Abrolhos, e em seu caminho até a Bahia têm passado em grande quantidade pela região de Ilhabela.

No último sábado, 22 de junho, nada menos do que 16 (sim, você leu certo) baleias jubarte foram avistadas no entorno da ilha, 7 delas dentro do Canal de São Sebastião.

Desde 27 de maio, numa temporada que começou mais cedo, o Projeto Baleia à Vista (embarcado) juntamente com o Viva Baleias, Golfinhos e Cia, em ponto fixo, já avistamos um incrível total de 205 baleias este ano entre Ilhabela e São Sebastião.

Apesar da indescritível emoção de se deparar com um animal destes e a tentação de se aproximar para vê-lo em detalhes é preciso respeitar as regras de observação, para a garantir a segurança de navegadores e destes gigantes dos mares.

Vale lembrar que existe uma legislação federal (Portaria IBAMA nº 117, DE 26 de dezembro de 1996) sobre aproximação de embarcações junto às baleias e, mesmo que assim não fosse, o bom senso deve prevalecer.

O diretor de meio ambiente e sustentabilidade do YCI, Julio Cardoso, um dos responsáveis pelo projeto Baleia à Vista, ressalta a importância de uma atitude consciente quando da avistagem de baleias:

"É muito importante que os condutores de embarcações dominem a sua emoção e ajam com racionalidade, não colocando seus passageiros e as baleias em risco. Ao avistar um borrifo ou uma dorsal de baleia quando estamos navegando, a primeira coisa é reduzir a velocidade para 5 nós ou menos e observar onde ela está. Nunca navegar em rota de colisão com a baleia, e sim se aproximar lateralmente, pelo través.

Nessa aproximação é preciso manter uma distância segura de pelo menos 100 metros da baleia e ao chegar a esta distancia desengatar (mas nunca desligar) os motores da embarcação, deixar em neutro. Importante nunca perseguir nem bloquear a baleia.

Quando num canal ou perto de praia ou costão, sempre se posicionar entre a costa e o animal e nunca o contrário, deixando espaço de fuga para ele e, claro, não tomar atitudes com o barco que possam estressar a baleia", completa Julio.

As baleias são muito sensíveis ao som e um motor rápido e acelerado pode desorientá-las e ate mesmo levá-las a encalhar.

No máximo duas embarcações devem estar fazendo as avistagens juntas e as demais devem manter distância maior. O tempo próximo a uma baleia também não deve ultrapassar 20 minutos.

"As jubartes são seres muito pacíficos mas podem se estressar com sons fortes e aí demonstram seu estresse batendo a cauda rapidamente e com força e até emitindo rugidos fortes de respiração. Se isto ocorre devemos nos afastar sem acelerar o barco.

Ver baleias no mar é fantástico mas as regras tem que ser respeitadas", enfatiza Julio Cardoso.


Festa Junina do YCI

Com uma decoração para lá de criativa, toda executada pelo Departamento Social do YCI, a festa junina do clube contou com muitas guloseimas, jogos, prendas, música e famílias felizes participando das brincadeiras e da dança junina. Bem que poderia ser festa junina o ano inteiro! Veja as fotos:


Nota de falecimento

O Yacht Club de Ilhabela lamenta informar o falecimento da radialista Cleusa Maciel, acontecido na noite de ontem, 21 de junho.

De família tradicional Ilhabelense, Cleusa usou sua conhecida facilidade de comunicação para dar voz às demandas do litoral em seu programa de rádio.

Parceira fiel do Yacht Club de Ilhabela, Cleusa sempre apoiou, divulgou e mesmo tomou parte nos eventos promovidos pelo clube.

O velório acontece na Câmara de Vereadores de Ilhabela e o sepultamento acontecerá às 10h00, no cemitério Municipal de Ilhabela.

O Yacht Club de Ilhabela manifesta seu pesar pelo falecimento de Cleusa Maciel e se solidariza com a família e amigos neste momento.


Em dia de sol e vento chega ao final a 2ª etapa da Copa Suzuki

Veja aqui todas as fotos das regatas.

A previsão inicial não era das melhores, e o sentimento era de apreensão, afinal, ninguém queria repetir o último domingo, quando não houve regatas por falta de vento. Não foi o caso de hoje.

Novamente ventos sudoestes na casa dos 8 a 10 nós permitiram que as classes C30, HPE25 e IRC corressem mais duas regatas hoje. Os velejadores da RGS e Clássicos correram uma única regata, todas barla-sota, dentro do Canal.

Com isso, na C30, o Katana, mesmo não tendo corrido a regata de hoje, terminou o campeonato na primeira colocação, com 12 pontos. Apenas um a menos do que o Caiçara, comandado por Airton Schneider. Mesma pontuação do Maserati Kaikias, de Eduardo Mangabeira, em terceiro.

Caballo Loco, de Mauro Dottori, com 20 e Ecycle +Realizado, de José Luis Apud, com 21, terminaram a etapa na 4ª e 5ª colocações.

Equilíbrio também na HPE25, classe na qual os dois primeiros terminaram com 11 pontos, com a colocação decidida no primeiro critério de desempate. A maior quantidade de vitórias deu a primeira colocação ao Conquest Econ, de Marco Hidalgo, com o Azzurro, de Alessandro Penido, em segundo. Demian Pons, com o Cabron terminou na terceira colocação, com 15 pontos.

Nas demais colocações, o Artemis, de Mark Essle, e o Pé de Vento, de Vasco Simões.

Nos Clássicos o Kamaiura terminou a etapa com uma campanha regular, com três vitórias e um segundo lugar em quatro regatas, o que lhe deu o primeiro lugar.

Na sequência o Vendetta, de Marco D'ipólito, em segundo. Beiramar, de Marco Antonio Aleixo, Atrevida, de Alexandre Ferrari e Brazuca, de Rubens Bueno, respectivamente, ocuparam da 2ª até a 5ª colocação.

Equilíbrio total na RGS, classe em que apenas sete pontos separam os seis concorrentes:

1º - Triton, de Cristian Stauch, com 11 pontos
2º - Sextante, de Thomas Shaw, também com 11 pontos
3º - Zeus, de Paulo F. M. Moura, com 12 pontos
4º - Colin, de Sebastian Menendez, com 15 pontos
5º - Beleza Pura, de Felipe Ferraz, com 18 pontos
6º - Bl3 Urca, de Clauberto Andrade

Não menos disputada, a IRC terminou com o Rudá, em primeiro lugar, com 8 pontos, seguido do Asbar II, de Sergio Klepacz, com 9 pontos e com o Lucky Alforria, de Luiz Villares, também com 9 pontos.

O domingo terminou com a premiação geral, no Yacht Club de Ilhabela.

A Copa Suzuki 2019 – XIX Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, tem organização e realização do Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio da Suzuki Veículos e apoios da Prefeitura Municipal de Ilhabela, Balaio de Ideias, Band Vale, Quantum Sails, North Sails, Restaurante Capitano e Revista Ancoradouro.


Copa Suzuki prossegue em dia de vela e rock'n'roll

Veja aqui todas as fotos

Se o primeiro final de semana da Copa Suzuki foi marcado por um tempo chuvoso e ventos bastante irregulares, este sábado que iniciou a o segundo final de semana, teve tempo quente e ventos constantes para boas regatas dentro do Canal de São Sebastião.

Ventos predominantemente sul/sudoeste na faixa dos 10 nós permitiram a realização de mais três regatas para as classes C30 e HPE25 e duas para as classes IRC, Clássicos e RGS.

Com isso, claro, os líderes da etapa começam a despontar e não são poucas as classes que vão conhecer o campeão em disputas apertadas amanhã, último dia de regatas.

É assim, por exemplo, na HPE25, na qual os dois primeiros colocados, (Conquest/Econ, de Marco Hidalgo e Azzurro, de Alessandro Penido), acumulam os mesmos 6 pontos. O Cabron, de Demian Pons, com 12, vem em terceiro.

A disputa está acirrada também nas classes RGS e Clássicos, nas quais primeiro e segundo tem apenas um ponto de diferença.

Na RGS, por exemplo, o Triton, de Christian Stauch, acumula 5 pontos, contra 6 do Sextante, de Thomas Shaw. Em terceiro, o Zeus, de Paulo F. M. Moura, vem com 11 pontos acumulados na etapa.

A mesma disputa acontece nos Clássicos, onde o Kamaiura, de Francisco Miranda, acumula 4 pontos na etapa. Com 5, em segundo, vem o Vendetta, de Marco D'Ipollito. Com 11 pontos, em terceiro, o Brazuca, de Rubens Bueno.

Na C30, o Katana, de Cesar Gomes Neto, tem uma significativa vantagem em relação aos demais. Acumula 4 pontos, contra 10, do Caiçara, comandado por Airton Schneider. Com os mesmos 10 pontos vem em terceiro, o Maserati/Kaikias, de Eduardo Mangabeira.

Por fim, na IRC, O Lucky Alforria, de Luiz Villares, vem na liderança, com 6 ponto acumulados. Uma vantagem razoável em relação ao segundo colocado, o Asbar II, de Sergio Klepacz, com 10 pontos. Em terceiro, apenas um ponto atrás, vem o Inaê 40, de Bayard Umbuzeiro Filho.

Ou seja, amanhã último dia de regatas da etapa, promete disputas acirradas.

Hoje, após as regatas, as disputas foram deixadas na água e o clima foi de confraternização no YCI, com a Stella Artois geladinha na canoa, uma macarronada para saciar a fome de quem velejou a tarde toda e o show de George Moon Band com muito Rock'n'roll.

Neste domingo, além das regatas decisivas, acontece também a premiação da etapa.


Marina do YCI contribui para a produção científica brasileira

PROJETO MARINA VIVA

Peixes se alimentam nas estruturas submersas da marina do YCI

O projeto marina viva é uma iniciativa do Yacht Club de Ilhabela em parceria com a Universidade Federal do ABC e o Centro de Biologia Marinha da USP que tem como objetivo compreender as alterações promovidas pela construção da marina do Yacht Club na dinâmica das comunidades costeiras, principalmente dos organismos incrustantes que crescem nas laterais das plataformas; dos peixes e tartarugas que utilizam as construções como abrigo e os animais nas plataforma como alimento.

O projeto começou há aproximadamente 9 anos e teve inicialmente como objetivo conhecer as espécies que compõem a fauna local. A partir desses dados iniciais foi observado que há uma grande diversidade de organismos sésseis e peixes, e que grande parte desses são animais exóticos (não pertenciam ao ecossistema local). Foi verificado também que algumas espécies nativas abundantes nos costões rochosos próximos não ocorrem na marina. Portanto as comunidades são distintas daquelas encontradas em substratos naturais.

Foi observado nos últimos anos um aumento da cobertura do coral-sol, espécie exótica bastante nociva para a biota nativa. Entretanto essa parece estar restrita ao substrato artificial dentro do canal de São Sebastião. A predação exercida por peixes sobre as comunidades nas plataformas tem grande importância para controlar o crescimento da incrustação, por isso a recomendação de continuar a proibição de pesca na região, uma vez que tal atitude deve diminuir os custos associados com a degradação das plataformas e com a manutenção dos cascos de barcos.

A partir das espécies encontradas foi isolada uma substância química com grande potencial para o tratamento de leshimaniose reforçando a importância desse tipo de pesquisa básica.

Atualmente, uma vez que os pesquisadores têm um entendimento básico do funcionamento, começam a testar alternativas simples para a construção das plataformas para fazer com que as comunidades crescendo nesse substrato artificial se assemelhem mais com as de substrato natural.

Isso permitiria atender as demandas econômicas e sociais minimizando o impacto nos ecossistemas costeiros.

Até o momento 9 artigos científicos foram publicados com resultados obtidos no YCI e mais 4 já estão submetidos para publicação. Quatro mestrados, dois doutorados e três iniciações científicas foram desenvolvidos a partir de dados que foram coletados nas dependências do YCI e atualmente três mestrados e uma iniciação científica estão no seu estágio inicial para testar estratégias que minimizem os impactos de construções artificiais nos ecossistemas costeiros.

Para o diretor de meio ambiente e sustentabilidade do YCI, Julio Cardoso, "é muito importante que o Yacht Club de Ilhabela incentive estes estudos porque tem uma marina com características únicas na região e se beneficia das informações de alta qualidade científica geradas. Isso nos permite orientar nossas condutas de sustentabilidade e monitorar o impacto, que por hora é positivo, no ecossistema do entorno.

Importante ressaltar o apoio do comodoro José Luiz Gandini, e dos antecessores, que compreenderam sempre a importância destes estudos", completa Julio.

https://youtu.be/yPY6OeVUXeo
Pesquisa mostra como as estruturas da marina do YCI se tornam atratores de peixes

Algumas imagens dos estudos e microorganismos submersos na marina